Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável
21 a 25 de outubro de 2019
Trabalho 11123
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
| Área temática | Ciências Humanas |
| Setor | Departamento de Ciências Sociais |
| Bolsa | PIBIC/CNPq |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | CNPq |
| Primeiro autor | Jinx Vilhas Mauricio da Silva |
| Orientador | Guillermo Vega Sanabria |
| Título | Trajetórias, experiências e sociabilidade de estudantes LGBTs na universidade |
| Resumo | A vida universitária é cheia de peculiaridades: estudantes, na maior parte dos casos, deixam o ambiente familiar e passam a viver em um ambiente inteiramente novo. Nesse ambiente, operam rotinas diferentes e novas dinâmicas da vida afetiva, das relações pedagógicas, do tempo, do espaço, das regras e do saber. Nesta pesquisa busquei analisar as experiências de estudantes que habitam o espaço entre o centro e as fronteiras das identidades sexuais e de gênero na Universidade Federal de Viçosa (UFV). Utilizando um foco queer, tratei de compreender as especificidades tanto da constituição dessas identidades quanto da entrada e transição do espaço familiar para o espaço universitário nas trajetórias de oito pessoas, dentre essas eu enquanto pesquisador. Foram realizadas entrevistas com quatro dessas pessoas, além de incursões etnográficas nos ambientes de sociabilidade de todas as pessoas participantes. A análise de suas experiências e trajetórias revela que a mudança da vida pré-universitária para a vida universitária parece envolver sempre um conflito de projetos entre a expectativa que a família possui do futuro da/do estudante e o projeto que essa pessoa tem para si. Esse conflito acontece em articulação com o processo de reivindicação de uma identidade sexual ou de gênero. No caso das pessoas LGBTs, só é possível aprender o “ofício de estudante” quando se colocam na posição de aprender também estratégias que possibilitem um mínimo convívio pacífico entre seu “eu” e sua sexualidade/gênero. Esse processo se dá de maneira fragmentária, intercalando negações e afirmações a depender dos locais e contextos, assim como a escolha pela visibilização ou ocultação de práticas sexuais e sociais. O aprendizado dessas estratégias e desse ofício, nesse caso, e o processo de aprendizado de forma mais geral, conforme argumenta Paul Preciado, na medida em que pode ser considerado como o análogo cultural da recombinação genética, “é nosso meio coletivo e individual de mudar dentro de períodos curtos de tempo e de nos adaptar a mudanças rápidas". |
| Palavras-chave | Universidade, LGBT, identidade |
| Forma de apresentação..... | Oral, Painel |