Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11118

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Luiza Fernandes Oliveira Batista
Orientador JULIANA FARIAS DE NOVAES
Outros membros CERES MATTOS DELLA LUCIA, Giovana Ramos Almeida, Leticia Freitas Borges, Maria Alice Spadarotto Neves Aguiar, Tainara de Matos Alves, Thaís Cupertino Fialho, Thiago Barboza Salvador, Vanessa Siminéa Pacheco Silva
Título Atividades de Educação Alimentar e Nutricional aplicadas a crianças de 3 a 5 anos em uma creche filantrópica de Viçosa, Minas Gerais
Resumo Introdução:
Os hábitos alimentares são adquiridos desde os primeiros anos de vida. As crianças não são capazes de escolher alimentos conforme o valor nutricional, no entanto, constroem hábitos a partir da observação, da experiência e da educação. Assim, é indubitável a relevância da família e da escola na formação do conhecimento de alimentação saudável.
Objetivo:
Realizar atividades de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) em uma creche filantrópica de Viçosa, MG, a fim de promover hábitos de alimentação saudável às crianças.
Métodos:
Os encontros aconteceram em uma creche filantrópica do município de Viçosa, MG, em três dias não consecutivos, com crianças de 3 a 5 anos. Na primeira visita, os integrantes do Programa de Educação Tutorial em Nutrição da Universidade Federal de Viçosa contaram a história “A Fadinha Cozinheira”, que foi ilustrada com cartazes e apresentou ênfase na importância de uma alimentação saudável, destacando também os malefícios do consumo excessivo de alimentos ultraprocessados, gordurosos e pouco nutritivos. Depois desse momento, os petianos iniciaram um diálogo com as crianças para observar o que elas haviam compreendido e perguntaram sobre suas preferências com relação a frutas e legumes.
No segundo encontro, foi realizado um teatro de fantoches e, no terceiro, houve a encenação da história “Amanda no País das Vitaminas”, que tinham uma narrativa com o mesmo objetivo da “A Fadinha Cozinheira”. Ademais, em ambos os dias, realizou-se a brincadeira “morto-vivo” adaptada, na qual, ao falar o nome de uma fruta, as crianças ficavam em pé, e ao dizer o nome de hortaliças, elas se abaixavam. Ainda, destacou-se a importância de higienizar as mãos, momento no qual a música “Lava uma mão” foi cantada com voz, violão e coreografia.
Na última visita, também foi realizada uma nova brincadeira, na qual o petiano falava o nome de uma fruta ou verdura e as crianças que tivessem a cor desses alimentos nas roupas ou sapatos se manifestavam levantando o braço.
Resultados:
No primeiro contato, verificou-se que as crianças não tinham conhecimento claro do que eram frutas, legumes, verduras, pois as mesmas confundiam preparações de cereais e ovos com estes alimentos. Contudo, elas sabiam a importância dos alimentos naturais, quando comparados com alimentos industrializados.
Com o passar dos encontros, foi notável o maior entendimento das classificações dos alimentos, ao observar que as crianças davam respostas mais coerentes ao que era perguntado. Ainda, o desempenho na brincadeira “morto-vivo” foi mais satisfatório no terceiro dia de atividades, o que pode ser resultado da intervenção.
Conclusão:
A realização de intervenções lúdicas de EAN com crianças apresentaram efetividade, já que foi observada a evolução entre o contato inicial e os momentos subsequentes no que diz respeito à compreensão destas sobre hábitos alimentares saudáveis, a classificação dos vegetais e a importância da higiene adequada das mãos.
Palavras-chave Criança, Alimentação Saudável, Educação Alimentar e Nutricional
Forma de apresentação..... Painel
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