ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
Área temática | Ciências Exatas e da Terra |
Setor | Departamento de Física |
Bolsa | FAPEMIG |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | FAPEMIG |
Primeiro autor | Thamires Cordeiro Soares |
Orientador | SUKARNO OLAVO FERREIRA |
Outros membros | EDUARDO NERY DUARTE DE ARAUJO |
Título | Fabricação de nanoestruturas semicondutoras |
Resumo | O desenvolvimento de energias renováveis é necessário para a sociedade devido a alta demanda de energia elétrica que acompanha o avanço da tecnologia. Sendo assim, pesquisas na área de nanomateriais buscam otimizar algumas alternativas já existentes, como por exemplo as placas solares que faz uso de semicondutores. Dentre esses semicondutores usados, temos o telureto de cádmio (CdTe) que apresenta um gap de energia direto de ≈ 1,5 eV e alto coeficiente de absorção para as regiões onde o espectro de emissão do Sol é mais intenso. Neste contexto, apresentamos no presente trabalho um sistema de anodização do alumínio puro e papel alumínio comercial para crescimento de membranas de alumina porosa. O intuito foi usá-las como máscara para crescer nanofios à partir do semicondutor telureto de cádmio (CdTe). Na produção das membranas de alumina porosa em alumínio puro, foram realizadas as seguintes etapas nesse sistema: polimento, remoção do óxido nativo, primeira anodização, remoção da alumina e segunda anodização. Para o papel alumínio somente as três últimas etapas mencionadas foram realizadas, mudou-se apenas o tempo dos processos. As vantagens de se crescer alumina porosa são o baixo custo, o controle do ordenamento dos poros à partir de parâmetros como pH do eletrólito, tensão de anodização, agitação e temperatura. Uma vez que é possível produzir membranas de alumina com áreas da ordem de cm2, esse material é uma alternativa a métodos convencionais de nanofabricação como, por exemplo, o desbaste por feixe de íons e a litografia por feixe de elétrons. A caracterização das membranas de alumina porosa foi feita por meio de microscopia eletrônica de varredura (MEV) e espectroscopia de raios-X por dispersão de energia (EDS). Essas membranas produzidas, foram aplicadas como máscara na produção de nanofios de CdTe crescidos por epitaxia por feixe molecular (MBE). Em sequência, foi empregada a técnica de espectroscopia Raman para investigar efeitos fotoinduzidos no material. |
Palavras-chave | alumina, nanofios, CdTe |
Forma de apresentação..... | Oral |