ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Extensão |
Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
Área temática | Ciências Exatas e da Terra |
Setor | Departamento de Ciências Sociais |
Bolsa | PIBEX |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | Outros |
Primeiro autor | Camile Almeida do Vale |
Orientador | DANIELA LEANDRO REZENDE |
Outros membros | Alana Alves Rodrigues, DANIELA ALVES DE ALVES, Letícia Gôngora Alves Rocha, Maíra Silveira e Silva, MARIA DE FATIMA LOPES, Mirelly Jady Fernandes e Silva, Rayane Monique Bernardes |
Título | De Menina a Cientista: incentivando meninas e mulheres a seguirem carreiras científicas |
Resumo | A última enquete nacional sobre percepção pública da Ciência e Tecnologia, realizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, mostrou que em 2015, apenas 13% dos entrevistados conseguiam lembrar o nome de uma instituição de pesquisa nacional, e só 7% sabiam o nome de algum cientista brasileiro (CGEE, 2017). Além disso, também observamos que existe uma predominância masculina na área das ciências exatas, não só no meio profissional, mas também no meio acadêmico, sendo isto na maioria das vezes atribuído ao fato de que os meninos possuem mais aptidão para disciplinas das ciências exatas, enquanto as meninas são mais aptas as disciplinas das ciências humanas e biológicas (AMORIM; PINTO; CARVALHO, 2015). De acordo com os estudos de Cardoso e Santos (2014), desde cedo ensinamos meninas a serem mais calmas, responsáveis e perfeccionistas, enquanto os meninos são incentivados a serem corajosos, fortes e a se imporem nas aulas. Essa diferença faz com que as meninas na primeira dificuldade já se sintam menos inteligentes e capazes do que os meninos, e juntamente com o estereótipo de que meninos são melhores para disciplinas de exatas, acabam se dedicando mais a disciplinas das áreas de ciências humanas e biológicas. Considerando que a escola pode contribuir para as mudanças sociais e desenvolvimento de habilidades técnicas e intelectuais, surge a necessidade de projetos que atuem na educação básica e em escolas públicas, em busca de melhorar a realidade social atual da mulher e orientar a escolha de sua profissão além de impedir que sejam afastadas de determinadas carreiras devido a pressão social ou por falta de incentivos. Visando compreender e resolver os problemas citados, o grupo de extensão universitário Mulheres com Ciência UFV, que é coordenado e orientado por três professoras do Departamento de Ciências Sociais, vem realizando em 2019, um projeto de extensão denominado “De menina a Cientista”, financiado via Pibex, que realiza atividades com estudantes do 9º ano do ensino fundamental e 1º ano do ensino médio da Escola Estadual Santa Rita de Cássia no município de Viçosa. Essas atividades consistem em: rodas de conversas e dinâmicas sobre ensino superior, atuação dos cientistas no mercado profissional, e as relações de gênero no meio acadêmico e científico; experimentos científicos; visitas guiadas a laboratórios da Universidade Federal de Viçosa; confecção de um mural com cartazes para divulgação científica, principalmente das pesquisas que estão sendo desenvolvidas na Universidade Federal de Viçosa; e exibições de filmes e documentários sobre a participação feminina nas ciências exatas e tecnológicas ao longo da história. |
Palavras-chave | ciência, ensino público, gênero |
Forma de apresentação..... | Painel |