Ciência para a Redução das Desigualdades
15 a 20 de outubro de 2018
Trabalho 9987
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
| Área temática | Ciências Agrárias |
| Setor | Departamento de Engenharia Florestal |
| Bolsa | Outros |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | Outros |
| Primeiro autor | Klisman Oliveira |
| Orientador | LAERCIO ANTONIO GONCALVES JACOVINE |
| Outros membros | Evânderson Luis Capelête Evangelista, Mariany Filipini de Freitas, Thaís de Almeida Rocha, Thaynara Pereira Albuquerque |
| Título | Crescimento de três espécies florestais nativas da Mata Atlântica em plantio florestal misto, aos 36 meses. |
| Resumo | Estudos avaliando o comportamento de espécies nativas são escassos no meio cientifico, sendo ferramentas de substancial importância para avaliar o potencial de crescimento dos indivíduos arbóreos. A identificação do potencial de crescimento auxilia na tomada de decisões principalmente relacionada à escolha de espécies mais adaptadas para cada situação. Este fato pode implicar em reduções de custos com manutenção e replantios de mudas em plantios florestais mistos. Objetivou-se com o estudo avaliar o crescimento de três espécies florestais mistos em três diferentes idades. O experimento foi conduzido no Espaço Aberto de Eventos da Universidade Federal de Viçosa (UFV), no bosque Carbono Zero. Os tratamentos silviculturais seguiram as diretrizes dos plantios do Programa Carbono Zero. O espaçamento adotado foi de 2x2 m, seguindo delineamento em blocos casualizados, sendo avaliadas três espécies: Anadenanthera macrocarpa, Joannesia princeps e Hymenaea courbaril. Ressalta-se que os plantios possuem outras espécies, contudo para esse estudo considerou-se apenas as três mencionadas anteriormente. O crescimento dos indivíduos foi avaliado em um plantio com 36 meses. Os parâmetros avaliados foram Altura (H) e Diâmetro a Altura do Solo (DAS), realizado inventário tipo censo para mensurar os parâmetros. As coletas de H e DAS foram feitas utilizando fita métrica, vara graduada e paquímetro digital de precisão. O Incremento Médio Anual em Altura (IMAH) para A. macrocarpa, no plantio com 36 meses foi 39,7 cm, já o Incremento Médio Anual em Diâmetro (IMAD) de A. macrocarpa no plantio foi 8,7 mm. A espécie J. princeps apresentou IMAH de 27,7 cm, o IMAD da espécie apresentou o valor de 12,1 mm. A H. courbaril, obteve o IMAH 35,5 cm, enquanto para IMAD o valor encontrado foi de 7,1 mm. As espécies A. macrocarpa e J. princeps, apresentaram maiores valores para IMAH e IMAD, se comparado com J. princeps, o resultado já era esperado levando em consideração que A. macrocarpa e J. princeps são espécies pioneiras e H. courbaril considerada como não pioneira, podendo apresentar melhor performance se inserida após o sombreamento do plantio. Conclui-se que as espécies A. macrocarpa e J. princeps, apresentaram maiores IMAH e IMAD. Ao levar em consideração que IMAD tem alta correlação com a sobrevivência, são, então, espécies interessantes para plantios mistos. Já H. courbaril recomenda-se em plantios já estabelecidos, com sombreamento, para seu melhor desenvolvimento. |
| Palavras-chave | Incremento, altura, diâmetro e restauração |
| Forma de apresentação..... | Painel |