Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 9975

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Entomologia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Paloma Vieira Brás
Orientador MARCELO COUTINHO PICANCO
Outros membros Daiane das Gracas do Carmo, Elizeu de Sá Farias, Paulo Antonio Santana Junior, Thiago Leandro Costa
Título Seletividade de inseticidas comerciais ao predador Orius tristicolor
Resumo O controle químico é o principal método utilizado no controle da Plutella xylostella na cultura da canola. Entretanto, a aplicação de inseticidas pode ser um fator de risco para as populações de inimigos naturais. O uso de inseticidas seletivos é uma das formas de preservar as populações destes organismos benéficos. Entre os inimigos naturais de P. xylostella está o percevejo predador Orius tristicolor. Apesar da importância desse tópico, há poucos estudos visando determinar a seletividade em favor de O. tristicolor de inseticidas usados no manejo de P. xylostella. Diante disso, o objetivo desse trabalho foi determinar a seletividade de inseticidas comerciais utilizados no controle de P. xylostella para o percevejo predador O. tristicolor. O trabalho foi conduzido no Laboratório de Manejo Integrado de Pragas da Universidade Federal de Viçosa. O delineamento utilizado foi o delineamento inteiramente casualizado com seis repetições para cada tratamento. Cada repetição foi composta de uma placa de petri, contendo a folha de canola tratada com o inseticida na dose recomendada. Em cada placa foram colocados 10 insetos e alimento. Os tratamentos foram os inseticidas: bifentrina, clorfenapir, clorantraniliprole, ciantraniliprole, espinosade, espinetoram, indoxacarbe e a testemunha. Os dados de mortalidade foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. O inseticida bifentrina foi o mais tóxico a O. tristicolor (100% de mortalidade). Espinosade, espinetoram e clorfenapir também causaram altas mortalidades ao percevejo predador (96,67, 93,15 e 86,25% respectivamente). O inseticida ciantraniliprole causou mortalidade intermediaria (36,67%). Já clorantraniliprole e indoxacarbe causaram mortalidade inferior a 30% e, portanto, foram considerados seletivos. Desta forma, os inseticidas clorantraniliprole e indoxacarbe podem ser utilizados nos programas de manejo integrado de pragas na cultura da canola por apresentarem menor toxicidade a O. tristicolor.
Palavras-chave canola, inimigo natural, inseticida seletivo
Forma de apresentação..... Oral
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