Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 9969

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Engenharia Agrícola
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Iale de Castro Almeida
Orientador ARISTIDES RIBEIRO
Outros membros Iagor Barbosa Detoni, Luiz Felipe Pereira Fontes, Marciel Lelis Duarte, Samuel de Souza Pinto
Título Análises fisiológicas de plantas jovens de Eucalipto ao enriquecimento atmosférico de CO2 e aquecimento do ar em sistema de MINIFACE e MINI T-FACE.
Resumo As atividades antrópicas são dependentes de combustíveis fósseis, tais fontes energéticas quando consumidas acarretam em emissão de CO2. O uso destas fontes tem sido amplificado, consequentemente há maior concentração do gás no ar, causando entre outros fatores, o aumento da temperatura média da Terra, devido a potencialização do efeito estufa que provoca maior absorção de calor no ambiente. As florestas, sejam naturais ou cultivadas, tem um importante papel na mitigação desses feitos pelo elevado potencial de fixação de CO2. Os estudos de modelagem climática evoluíram consistentemente na última década, contudo os efeitos ecofisiológicos e produtivos dessas mudanças sobre biomas naturais e ecossistemas agrícolas foram pouco estudados. A produção de eucalipto no Brasil tem grande importância socioeconômica, sendo o país líder mundiais na produção de papel e celulose, com cerca de 5,7 milhões de ha plantados. Este trabalho teve como objetivo analisar possíveis alterações fisiológicas de plantas jovens de Eucalipto submetidas ao enriquecimento atmosférico de CO2 e aquecimento do ar através de MINIFACE e MINI T-FACE. Foram instalados 4 sistemas MINIFACE e MINI T-FACE, espaçados em 5 m e organizados em círculo. O 1º continha controle da emissão de CO2, o 2º da temperatura, o 3º ambos e o 4º, o grupo controle. A emissão de gás carbônico foi controlada com furos uniformes de 3 mm de diâmetro, em um anel de PVC de 0,5 polegada e 2 m de diâmetro suspenso pela haste presa ao chão, que quando associados a alta pressão liberam CO2 igualmente por toda a área durante o dia (entre 6:00 e 18:00 h). A temperatura do ar foi controlada por 6 aquecedores de cerâmica infravermelho em cada sistema no qual o calor foi induzido, a uma altura de 80 cm do dossel das plantas, estes permaneciam sempre ligados. Foram inseridos sensores térmicos a infravermelhos acoplado ao datalogger. A avaliação de trocas gasosas entre as plantas e o ambiente foi desempenhada por um analisador de gases infravermelho portátil, utilizando a câmara de folha com 2 cm2. As medidas foram realizadas semanalmente. Os estudos conduzidos avaliaram a condutância estomática, taxa fotossintética, transpiração, eficiência do uso da água e densidade de fluxo de fótons. Os clones não apresentaram diferenças significativas entre eles. Comparando o tratamento com enriquecimento de CO2 e o controle tem-se que em relação a condutância estomática, foi verificada distinção entre os tratamentos apenas em dias ou horas específicas, sendo insuficiente para alteração estatística dos resultados. Em alta concentração de CO2 houve aumento da transpiração implicando em redução da eficiência do uso da água, também apresentaram maior valor a taxa fotossintética e a densidade de fluxo de fótons da fotossíntese. O aumento da concentração de CO2 foi benéfico às plantas, porém não se tem conhecimento de como seria a resposta a essa indução a longo prazo.
Palavras-chave Mudanças climáticas, ecofisiologia, agrometeorologia.
Forma de apresentação..... Oral
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