Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 9961

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Zootecnia
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Bruno Figueiredo de Almeida
Orientador ARELE ARLINDO CALDERANO
Outros membros Bianca Rodrigues Domingos, Carlos Henrique de Oliveira, Lucas Leandro da Silva Pereira, Raully Lucas Silva
Título Valores de energia metabolizável com diferentes níveis de adição do combinado entre argila e extrato de algas marinhas para frangos de corte
Resumo Em função de uma maior demanda do mercado por carne de frango, várias técnicas têm sido desenvolvidas para possibilitar o desenvolvimento da nutrição animal possibilitando alcançar um melhor desempenho das aves. Uma delas é a utilização de produtos capazes de melhorarem a eficiência enzimática e consequentemente aumentar o aproveitamento de nutrientes no trato gastrointestinal. A combinação de argila e alga marinha pode promover essa melhora por ter uma ação específica no intestino delgado ao fornecer cofatores à enzimas e favorecer a ligação entre enzima e substrato por possuir grande superfície de contato, resultando em maior aproveitamento dos nutrientes da ração. Nesse sentido, o presente estudo objetivou avaliar os valores de energia metabolizável aparente (EMA) e metabolizável aparente corrigida para balanço de nitrogênio (EMAn) de dietas com diferentes níveis do complexo argila-alga marinha. O experimento foi realizado nas instalações do setor de avicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais. Foram utilizados 144 pintos de corte machos da linhagem Cobb, com 14 dias de idade e peso médio de 470 gramas. Do nascimento aos 13 dias de idade, foram criados em galpão de alvenaria com piso coberto com maravalha, recebendo ração adequada para a fase inicial segundo recomendações das Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos (Rostagno et al., 2017). Com 14 dias de idade, as aves foram alojadas em baterias metabólicas, distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado em 3 tratamentos (3 níveis do produto), com 8 repetições e 6 aves por unidade experimental (UE). O tratamento 1 foi o controle, sem adição do produto enquanto os tratamentos 2 e 3 receberam 1kg e 2kg por tonelada do produto, respectivamente. As rações foram fornecidas ad libitum durante dez dias, sendo os cinco primeiros dias de adaptação e os cinco últimos destinados à coleta total de excretas, realizada duas vezes ao dia para evitar a fermentação e a perda de nutrientes. As excretas coletadas foram armazenadas em sacos plásticos identificados para cada UE e armazenados em freezer à -18ºC até o final da fase de coleta. Ao final do experimento, as excretas coletadas foram descongeladas, pesadas, homogeneizadas e secas em estufa ventilada à 55ºC, por 72 horas. Determinou-se os valores de nitrogênio, de matéria seca e de energia bruta de cada dieta para obter os valores de EMA e EMAn das dietas experimentais seguindo a metodologia proposta por Sakomura & Rostagno (2016). Os dados foram submetidos à analise de variância (ANOVA) e as médias avaliadas pelo teste Tukey com 5% de probabilidade usando o pacote estatístico do SAS Institute (2009). Não houve diferença significativa (P>0,05) para os valores de EMA e EMAn quando se avaliou os diferentes níveis do produto. A partir desses resultados pode-se concluir que a suplementação do combinado entre argila e extrato de algas marinhas não proporcionou efeito nos valores de EMA e EMAn.
Palavras-chave Frangos de corte, Extrato de algas marinhas, Combinado de argila com algas marinhas
Forma de apresentação..... Painel
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