Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 9951

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Ciências Sociais Aplicadas
Setor Departamento de Economia Doméstica
Bolsa PET
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Ivis de Aguiar Souza
Orientador SIMONE CALDAS TAVARES MAFRA
Outros membros Anny Chrystie Basilio Expedito, Cátia Regina Barros de Assis, Julia Ramos Vieira Batista, Rafaela Lopes Batista
Título FamíliaAcolhedora: Relações de amparo à crianças e adolescentes em vulnerabilidade no município de Viçosa – MG.
Resumo O Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA discorre sobre a efetivação da proteção da criança e do adolescente nos Capítulo I e II, que versa sobre a garantia da vida e saúde. Também, destaca o papel das políticas públicas para efetivação e garantia do direito à vida e a um desenvolvimento sadio e em condições de dignidade. Nesse aspecto, se destaca as “famílias acolhedoras” para garantir redução da vulnerabilidade, considerando principalmente, violação de direitos pela família de origem. Nesse estudo objetivou-se, compreender os aspectos relacionados à Política Pública "Família Acolhedora" e o papel que assume no atendimento e na preparação para o retorno dos acolhidos à família biológica ou substituta, no município de Viçosa, MG. A pesquisa teve a perspectiva exploratória que utilizou como método de coleta de dados a entrevista semi-estruturada, utilizando o modelo da História Oral. Os dados foram analisados pelo IRaMuTeQ e apresentados utilizando para tal a nuvem de palavra, que consiste no agrupamento de palavras pela frequência nos textos analisados e sua significância para explicar o fenômeno estudado. Cabe destacar que, as sete entrevistas foram agrupadas em um único corpus. O público estudado foi adolescentes e adultos atendidos pela política no município. A partir da análise pelo IRaMuTeQ as palavras: família, gente, criança, filho, saber, mãe, ajudar, falar, acolhedor, acolher, querer, abrigo, precisar, conversar, cuidar, semana, acompanhamento, amor, aceitar, Deus, jovem, receber, guardar, preparação, foram as que se destacaram. O que se depreende das mesmas é que, tanto os jovens quanto as famílias descrevem o processo de acolhimento em uma perspectiva afetiva. E foi comum nos relatos, atribuir a partir das palavras destacadas, o que historicamente se apercebe como família, ou seja, família é lugar de afeto e proteção. O que evidencia a efetividade da política na garantia dos direitos básicos do ECA, bem como, nas relações de cuidado que se desvelam no contexto da política “família acolhedora”. Ressalta-se que, a nuvem de palavras, evidenciou o que precisa ocorrer no processo de acolhimento e acompanhamento pelas famílias para que se institua o princípio da política família acolhedora (ajudar, acolher, querer, abrigo, precisar, conversar, cuidar, acompanhamento, amor, aceitar, receber, guardar, preparação). A referida política apresentou-se como um instrumento capaz de favordecer e fornecer às crianças e adolescentes atendidos e em situação de vulnerabilidade, a garantia de um crescimento e desenvolvimento sadio, bem como a inserção destas em um ambiente que garanta a efetivação das relações de cuidado e amparo. Isso foi evidenciado no estudo considerando os sujeitos da pesquisa.
Palavras-chave Pulítica Publíca, Família, Acolhimento.
Forma de apresentação..... Painel
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