Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 9948

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia/Tecnologia
Setor Departamento de Engenharia Civil
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Mariana Martins Gomes
Orientador ANN HONOR MOUNTEER
Título Contribuição da adsorção para redução de toxicidade no tratamento de esgotos sanitários
Resumo O tratamento de esgotos tem se tornando cada vez mais visado e essencial para o ser humano. O uso da água e a qualidade com a qual é devolvida ao meio ambiente é de suma importância para que se possa manter a disponibilidade de água em quantidade e com qualidade necessárias para seus múltiplos usos. O tratamento convencional de esgotos é capaz de remover macropoluentes e degradar a matéria orgânica presente no esgoto, contudo ainda não é muito eficiente na remoção dos micropoluentes, como hormônios, fármacos e antibióticos que podem contribuir para a toxicidade dos esgotos tratados. Esta pesquisa buscou avaliar as contribuições da adsorção e da biodegradação para a remoção de toxicidade do esgoto durante o tratamento biológico aeróbio e anaeróbio. O estudo foi realizado com esgoto doméstico bruto coletado na cidade de Viçosa – MG e tratado em reatores biológicos de bancada. Foram utilizados diversos métodos físicos e químicos para inativação do lodo biológico aeróbio e anaeróbio, com o intuito de observar somente a contribuição da adsorção para remoção de toxicidade do esgoto. A inativação física combinou altas temperaturas e exposição a luz ultravioleta (UV) com diferentes combinações de faixas de temperaturas e tempos de exposição à luz UV, dentro de limites que não danificassem as células bacterianas, contudo não foram eficazes. Algumas combinações levaram à inativação do lodo nas primeiras horas após o tratamento, porém as células bacterianas não permaneceram inativas pelo período mínimo de 24 horas, que seria necessário para avaliar a adsorção. O método químico que obteve resultado positivo na inativação das bactérias foi o uso de sulfato de mercúrio, apesar de não ser ideal devido a sua toxicidade. Por meio de testes de toxicidade crônica e aguda qualitativos, foi possível notar que o mercúrio, no caso do tratamento aeróbio, conferiu toxicidade às amostras, mas no caso do tratamento anaeróbio, nenhuma amostra foi considerada tóxica, possivelmente devido a mecanismos de resistência e capacidade de conversão de mercúrio para sua forma menos tóxica que as bactérias anaeróbias possuem. Desta forma, a avaliação da contribuição da adsorção se tornou difícil, devido às dificuldades encontradas na inativação e ao método escolhido, indicando a necessidade de mais estudos sobre formas de inativação do lodo biológico e os mecanismos de remoção da toxicidade.
Palavras-chave Tratamento de esgoto, adsorção, toxicidade
Forma de apresentação..... Oral
Gerado em 0,63 segundos.