Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 9917

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Humanas
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Aline Carare Candido
Orientador Fabiana de Cássia Carvalho Oliveira
Outros membros Amanda Akemi Braga Kitada, Kíllya de Paiva Santos, Marisa da Silva Corrêa
Título Relação entre a renda materna com o peso ao nascer e duração da amamentação
Resumo O peso ao nascer é capaz de predizer a morbimortalidade infantil. Inúmeros fatores podem influenciar sobra a adequação do peso, como: escolaridade e renda materna. Maiores anos de estudos e boa condição financeira da mãe, elevam as chances da criança ingerir exclusivamente leite materno até os seis meses e de permanecer em aleitamento pelo menos até dois anos de idade, devido ao maior acesso a informação. O objetivo deste estudo foi verificar a relação entre a renda materna, peso ao nascer e duração da amamentação. Trata-se de um estudo longitudinal prospectivo do tipo coorte realizado no município de Alegre - ES. Os lactentes foram atendidos na Clínica Escola de Nutrição da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e Unidades Básicas de Saúde, durante 2015 e 2016. Foram incluídas as crianças que estavam na faixa etária de zero a 11 meses e 29 dias. Excluiu-se os lactentes que tinham doenças neurológicas ou síndromes genéticas e gemelares. Para a análise estatística, utilizou-se o teste de Shapiro-Wilk para avaliar a distribuição de normalidade das variáveis. Para caracterização da amostra utilizou-se frequências, medidas de tendência central e de dispersão. Foi utilizado o teste de Qui-quadrado de Pearson para a comparação de dois grupos independentes. O teste de hipótese de Kruskall-Wallis foi utilizado para comparar a renda materna nos diferentes períodos de amamentação (0-12 meses, 13-24 meses e 25-36 meses). O coeficientes de correlação de Spearman foi utilizado para testar a correlação geral. O nível de significância adotado foi α = 0,05. Todas as análises foram realizadas no software SPSS versão 20.0. O projeto foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da UFES sob o número 1.210.398. Foram avaliadas 41 crianças com idade mediana de 3 meses, sendo que 56,1% eram do sexo feminino e 43,9% estavam em aleitamento materno exclusivo. A renda mínima materna foi 0 (quando a mãe era estudante ou dona de casa) e a máxima foi de 23.000,00, com uma mediana de 2.500,00. A mediana da escolaridade materna foi de 12 anos. O peso médio ao nascer foi de 3,378 kg, já a duração mediana do aleitamento materno foi de 12 meses. Observou-se correlação positiva e fraca entre a renda da mãe e o peso ao nascer (rs = 0,069); e que não há evidência estatística de correlação geral (rs= 0,056) entre a duração do aleitamento materno e renda da mãe. Não houve diferença estatística entre a renda materna em todos os períodos de amamentação pois o valor calculado de X2 foi de 0,552 (X2 crítico = 5,99; α = 0,05; gl = 2). Quanto ao peso ao nascer, não há evidência de diferenças estatística entre as médias de renda entre os indivíduos com peso adequado e peso excessivo (p = 0,356). Portanto, a renda materna não influenciou sobre a duração de aleitamento materno ou o peso da criança ao nascer.
Palavras-chave Renda Materna, Peso ao Nascer, Aleitamento Materno.
Forma de apresentação..... Painel
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