Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 9904

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Primeiro autor Naycelle Aparecida Gomes Ribeiro
Orientador SILVIA ELOIZA PRIORE
Outros membros Raquel Nunes Silva
Título Perfil socioeconômico e mudanças ocorridas entre os agricultores familiares, após comercialização em feira de agricultura familiar e economia solidária
Resumo As feiras assumem papel importante econômico e social para agricultura familiar e empreendimentos econômicos solidários. Esses espaços promovem relações de rede entre os atores sociais (produtores e/ou consumidores), onde se discutem desde o conhecimento de manejo agrícola à troca de saberes populares. A teia de relações estabelecidas conduz a um fluxo de mercadorias e de relações sociais diversificado, valorizando o trabalho familiar, além de ser um local de divulgação da Agroecologia. Nesse contexto, há um espaço de promoção da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN), do comércio justo e consumo consciente. Objetivou-se verificar o perfil socioeconômico e as principais mudanças na percepção dos expositores, após a participação na feira de agricultura familiar e economia solidária. Estudo transversal, realizado com todos os expositores que comercializam hortifrúti em uma feira de agricultura familiar e economia solidária, em Viçosa-MG, no ano de 2018. A coleta de dados se deu utilizando entrevistas semiestruturadas. Os dados foram analisados em planilha do Microsoft Office Excell 2010. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Viçosa sob número de parecer 2.425.454. Foram entrevistados todos os expositores de hortifrúti da feira (n=10), todos agricultores familiares da Zona da Mata de Minas Gerais, com manejo agrícola auto relatado: orgânico (30%), agroecológico (40%) ou em transição agroecológica (30%). Dentre os indivíduos analisados, 60% tem renda familiar inferior a 1,5 salários mínimos. Em relação às condições de moradia, 80% possuem casa própria. Após participação na feira 90% aumentaram a produção; 60% (n=6) aumentaram a diversidade de alimentos produzidos; 70% investiram na produção, 70% melhoraram o consumo alimentar familiar; 100% dos participantes relatam aumento na renda familiar e promoção de rede social com criação de vínculos afetivos. Conclui-se que a maioria dos expositores possuem baixa renda familiar, e que a feira de agricultura familiar e economia solidária contribuiu para melhorias na qualidade de vida, por meio de aumento de renda, investimentos e ambiente de socialização. Todos esses aspectos contribuem para a promoção da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) das famílias de agricultoras e agricultores.
Palavras-chave Feira, Economia Solidária, Agricultura Familiar
Forma de apresentação..... Painel
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