Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 9896

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Ingrid Rosado Doriguetto
Orientador EDUARDO EUCLYDES DE LIMA E BORGES
Outros membros Marcone Moreira Santos, Rodrigo de Oliveira Lara
Título Estresse térmico e suas consequências na germinação e na mobilização de reservas em sementes de pterogyne nitens.
Resumo A Pterogyne nitens, conhecida popularmente como amendoim-do-campo, amendoim- bravo ou bilro é espécie arbórea nativa da Mata Atlântica. A espécie ocorre desde os solos mais pobres aos mais ricos em fertilidade, característica essa que possibilita seu uso para a recuperação de áreas degradadas e recomposição de mata ciliar. Sua madeira é utilizada na construção civil e na fabricação de móveis finos, além disto a espécie vem sendo amplamente estudada na biomedicina. A temperatura determina a porcentagem e a velocidade de germinação, agindo na absorção de água e consequentemente em diversas reações bioquímicas reguladoras de todos os processos metabólicos, incluindo a mobilização de reservas. Mesmo diante da importância ecológica e econômica, ainda são escassos estudos referentes aos processos de germinação P. nitens. Nesse sentido, estudos relacionados à fisiologia de suas sementes são bases relevantes para o entendimento dos processos de germinação e produção de mudas para produção e conservação da espécie. O presente trabalho tem por objetivos: avaliar a porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação (IVG) e mobilização de reservas (lipídeos, carboidratos e proteínas) em sementes de Pterogyne nitens submetidas a estresse térmico. As sementes foram colocadas para germinar em 10, 25, 40 e 45 ºC constante em câmara de germinação do tipo BOD sob luz constante. Todo o trabalho foi conduzido no Laboratório de Analises de Sementes Florestais do Departamento de Engenharia Florestal - UFV. Foram avaliados os teores de proteínas, carboidratos e lipídeos em sementes embebidas a 10, 25 e 40 e 45 ºC por 0, 12, 24, 36 e 48 h. As sementes de Pterogyne nitens apresentaram um grau de umidade de 8,13%. A temperatura de 25 ºC favoreceu a germinação de sementes de Pterogyne nitens apresentando 88%. O maior IVG foi de 8,7 para sementes submetidas as 25 ºC. Não se observou germinação em 10 ºC e não ocorre germinação em 45 ºC. A temperatura influenciou significativamente na mobilização de reservas. Os teores de proteínas e açúcares totais e lipídeos tiveram poucas alterações em 10 ºC. O consumo das reserva aumentaram com o aumento da temperatura a partir de 25 ºC.As temperaturas de 25, 40 e 45 ºC são favoráveis à mobilização de proteínas, carboidratos e lipídeos durante a germinação de sementes de P.nitens.
Palavras-chave Sementes florestais, Temperatura, Bilro.
Forma de apresentação..... Oral
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