ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Pós-graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática | Ciências Biológicas |
Setor | Departamento de Nutrição e Saúde |
Bolsa | FAPEMIG |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | FAPEMIG |
Primeiro autor | Thalita Alves de Barros |
Orientador | CARLA DE OLIVEIRA BARBOSA ROSA |
Outros membros | Cristiane Alves de Oliveira, Érica Aguiar, Nélia Pinheiro Mendes, Nélia Pinheiro Mendes |
Título | Correlação entre força de preensão palmar e indicadores antropométricos em pacientes oncológicos e hematológicos |
Resumo | Introdução: A avaliação da capacidade funcional através da Força de Preensão Palmar (FPP) é uma técnica na qual se utiliza um dinamômetro para quantificar a força do paciente, descrito como um dos testes mais sensíveis para depleção proteica. Associada à desnutrição, a FPP avalia as mudanças funcionais do paciente, sendo uma avaliação simples, rápida e não invasiva. Pacientes oncológicos e hematológicos estão sujeitos à desnutrição, considerando muitas vezes uma mudança no seu estado físico e emocional. Sendo assim, a avaliação antropométrica nesses pacientes se torna fundamental, buscando principalmente investigar uma desnutrição, que neste caso, se torna ainda mais preocupante. Porém ainda não existe ferramenta específica a ser usada nessa população. Alguns indicadores antropométricos atuam na complementação do diagnóstico nutricional, como o índice de massa corporal (IMC), perímetro do braço (PB) e perímetro da panturrilha (PP). Objetivos: Verificar a correlação entre a força de preensão palmar e os indicadores antropométricos em pacientes oncológicos e hematológicos, adultos e idosos, internados em um hospital público e um privado de Belo Horizonte – MG. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, realizado no período de fevereiro a julho de 2018, com pacientes internados no setor de oncologia e hematologia de um hospital público e um privado de Belo Horizonte – MG. A força de preensão palmar foi aferida na mão dominante com 3 repetições com intervalo médio de 10 segundos, usando dinamômetro eletrônico da marca CAMRY®, modelo EH101. A média das repetições foi usada para o cálculo. O IMC foi obtido através do peso e altura aferidos e o PB e PP foram obtidos com auxilio de fita métrica milimetrada, flexível e inelástica, sem compressão dos tecidos. Os dados foram tabulados no programa Excel e analisados no programa estatístico SPSS versão 21, no qual foi realizado o teste de normalidade Kolmogorov-Smirnov. Posteriormente foi realizado o teste de correlação de Pearson para variáveis numéricas e Teste-t Student para variáveis categóricas. Resultados: Participaram do estudo um total de 98 pacientes oncológicos (49%) e hematológicos (51%), homens (49%) e mulheres (51%), adultos (52%) e idosos (48%), sendo 71,4% de um hospital privado e 28,6% de um hospital público. Os pacientes foram classificados segundo IMC como baixo peso (20,4%), eutrofia (43,9%) e excesso de peso (35,7%). Quanto ao perímetro da panturrilha, foram classificados como adequado (79,6%) e inadequado (20,4%). A força de preensão palmar apresentou correlação com o perímetro da panturrilha (p= 0,01). Quanto ao IMC e ao perímetro do braço, essa correlação não foi observada. Conclusão Dentre os indicadores antropométricos testados apenas o perímetro da panturrilha apresentou correlação positiva com a força de preensão palmar. |
Palavras-chave | câncer, antropometria, IMC |
Forma de apresentação..... | Oral |