Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 9883

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Thalita Alves de Barros
Orientador CARLA DE OLIVEIRA BARBOSA ROSA
Outros membros Cristiane Alves de Oliveira, Érica Aguiar, Nélia Pinheiro Mendes, Nélia Pinheiro Mendes
Título Correlação entre força de preensão palmar e indicadores antropométricos em pacientes oncológicos e hematológicos
Resumo Introdução: A avaliação da capacidade funcional através da Força de Preensão Palmar (FPP) é uma técnica na qual se utiliza um dinamômetro para quantificar a força do paciente, descrito como um dos testes mais sensíveis para depleção proteica. Associada à desnutrição, a FPP avalia as mudanças funcionais do paciente, sendo uma avaliação simples, rápida e não invasiva. Pacientes oncológicos e hematológicos estão sujeitos à desnutrição, considerando muitas vezes uma mudança no seu estado físico e emocional. Sendo assim, a avaliação antropométrica nesses pacientes se torna fundamental, buscando principalmente investigar uma desnutrição, que neste caso, se torna ainda mais preocupante. Porém ainda não existe ferramenta específica a ser usada nessa população. Alguns indicadores antropométricos atuam na complementação do diagnóstico nutricional, como o índice de massa corporal (IMC), perímetro do braço (PB) e perímetro da panturrilha (PP).
Objetivos: Verificar a correlação entre a força de preensão palmar e os indicadores antropométricos em pacientes oncológicos e hematológicos, adultos e idosos, internados em um hospital público e um privado de Belo Horizonte – MG.
Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, realizado no período de fevereiro a julho de 2018, com pacientes internados no setor de oncologia e hematologia de um hospital público e um privado de Belo Horizonte – MG. A força de preensão palmar foi aferida na mão dominante com 3 repetições com intervalo médio de 10 segundos, usando dinamômetro eletrônico da marca CAMRY®, modelo EH101. A média das repetições foi usada para o cálculo. O IMC foi obtido através do peso e altura aferidos e o PB e PP foram obtidos com auxilio de fita métrica milimetrada, flexível e inelástica, sem compressão dos tecidos. Os dados foram tabulados no programa Excel e analisados no programa estatístico SPSS versão 21, no qual foi realizado o teste de normalidade Kolmogorov-Smirnov. Posteriormente foi realizado o teste de correlação de Pearson para variáveis numéricas e Teste-t Student para variáveis categóricas.
Resultados: Participaram do estudo um total de 98 pacientes oncológicos (49%) e hematológicos (51%), homens (49%) e mulheres (51%), adultos (52%) e idosos (48%), sendo 71,4% de um hospital privado e 28,6% de um hospital público. Os pacientes foram classificados segundo IMC como baixo peso (20,4%), eutrofia (43,9%) e excesso de peso (35,7%). Quanto ao perímetro da panturrilha, foram classificados como adequado (79,6%) e inadequado (20,4%).
A força de preensão palmar apresentou correlação com o perímetro da panturrilha (p= 0,01). Quanto ao IMC e ao perímetro do braço, essa correlação não foi observada.
Conclusão Dentre os indicadores antropométricos testados apenas o perímetro da panturrilha apresentou correlação positiva com a força de preensão palmar.
Palavras-chave câncer, antropometria, IMC
Forma de apresentação..... Oral
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