Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 9882

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Solos
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Isabela Maísa Honorato Saldanha
Orientador EDSON MARCIO MATTIELLO
Outros membros Christian Neiva Fernandes, Gustavo Nogueira Guedes Pereira Rosa
Título Fontes de potássio e zinco para o cultivo do cafeeiro: aspectos nutricionais e qualidade da bebida
Resumo O Brasil é o maior produtor mundial de café, com participação de 36 % da produção mundial, e com produção estimada em 56,476 milhões de sacas beneficiadas para o ano de 2018. A área cultivada com a cultura no Brasil, com as espécies Coffea arabica e Coffea canephora (arábica e conillon) totaliza 2.248.565 hectares, sendo 1.977.518 de hectares em produção. A nutrição do cafeeiro é um fator de grande importância para a produtividade do cafeeiro e qualidade da bebida. A polifenoloxidase é uma enzima relacionada com a qualidade do café, podendo ser usada para separar classes de bebida, e sua atividade tem relação com a nutrição da planta, sobretudo com K, S, Cu e Zn. A adubação com K é frequente e em doses elevadas, dada a baixa fertilidade dos solos e a demanda da planta. O KCl é a principal fonte de potássio utilizada nas adubações. Devido ao elevado índice salino (116) e à concentração de cloro (48 %), desbalanços nutricionais e excesso de Cl poderão ocorrer e afetar negativamente a produtividade e a qualidade dos frutos. A avaliação da eficiência de fontes e doses de fertilizantes pode ser feita por diferentes meios, tais como medição de variáveis de crescimento e produção e conteúdo e taxa de recuperação do nutriente pela planta. O objetivo desse trabalho é avaliar a absorção de K e a influência de fontes e doses na qualidade de bebida. Plantas de café da variedade Catuaí 44 foram cultivadas por um período de 4 anos em casa de vegetação, em vasos plásticos contendo 50 dm3 de solo, até atingir a fase reprodutiva. O solo utilizado foi um Latossolo Vermelho Amarelo com baixa fertilidade. Amostras de solo e folha foram coletadas antes da aplicação dos tratamentos (julho ­ agosto) e no período de granação (fevereiro ­ março), durante dois anos consecutivos. Nelas, foram determinados os teores de K e Cl. Os tratamentos corresponderam a duas doses de K, equivalentes a 200 e 500 kg ha-1 de K, duas fontes de K (KCl e K2SO4) e um controle, com pequena adubação com K. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com seis repetições. Os frutos foram colhidos quando completamente maduros, descascados, secos até 11 % de umidade, beneficiados, torrados e moídos. O café natural, beneficiado, cru, em grãos foi avaliado pela classificação oficial brasileira (COB), e após a torra foi classificado de acordo com o método de classificação da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), com notas para a bebida, realizada por quatro técnicos autorizados (Q­graders). O tratamento com sulfato de potássio, na dose de 120 mg dm-3, obteve maior nota média y = 85,38, e o tratamento com KCl na dose 250 mg dm-3 a menor média, y = 79,81. Os tratamentos com KCl, nas doses 60 e 120 mg dm-3 obtiveram médias y = 83,02 e y = 84,81 respectivamente.
Palavras-chave Coffea arabica, nutrição mineral, sulfato de potássio
Forma de apresentação..... Painel
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