Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 9881

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor John Lennon de Paiva Coimbra
Orientador MARIANA MACHADO NEVES
Outros membros Ana Cláudia Ferreira Souza, Luiz Otavio Guimaraes Ervilha
Título Uso dos hormônios eCG e hCG na sincronização do estro de ratas Wistar
Resumo A sincronização do estro é uma biotécnica reprodutiva que permite a concentração do período de monta ou de inseminação artificial, bem como dos nascimentos, em épocas desejáveis dentro de sistemas de produção animal e experimentos laboratoriais. Em roedores, o ciclo estral possui quatro fases: proestro, estro, metaestro e diestro, que podem ser identificadas por meio de citologia vaginal. A identificação do estro indica que a fêmea está apta para copular, com consequente fecundação dos óocitos ovulados. Tratando-se de experimentos que dependem de informações exatas como período gestacional e idade pós-nascimento, a sincronização do estro se torna uma ferramenta importante. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi avaliar o uso dos hormônios gonadotrofina coriônica equina (eCG) e humana (hCG) na sincronização do estro de ratas Wistar. Para isso, 30 fêmeas com 70 dias de idade receberam eCG por via intraperitoneal (IP) pela manhã e, 48 h após, hCG (IP). Imediatamente após a última aplicação, as fêmeas foram colocadas com os machos (n = 30, 70 d), na proporção 1:1 (CEUA/UFV, processo 19/2018). Cada hormônio foi diluído em água destilada para se obter concentração final de 10 unidades internacionais (UI) por animal em 0,1 mL. Após 24 horas de contato, realizou-se citologia vaginal das fêmeas para identificação de espermatozoides na lâmina, o que corresponde ao Dia 0 de gestação (GD0), bem como caracterização das fases do ciclo reprodutivo. Após a primeira aplicação hormonal, 17% das fêmeas se apresentaram em diestro, 7% em metaestro, 13% em proestro e 63% em estro. A monta ocorreu em 74% das fêmeas em estro, de acordo com a identificação de espermatozoides na citologia vaginal. Posteriormente, realizou-se uma segunda aplicação do protocolo de sincronização em 8 fêmeas com citologia vaginal negativa para espermatozoides, e que não apresentaram mudanças no ciclo estral ao longo dos dias. Metade destas fêmeas (50%) entraram em estro e apresentaram espermatozoides na lâmina de citologia vaginal, enquanto as demais continuaram a apresentar presença e proporções celulares características de diestro, com ausência de espermatozoides. Conclui-se que o protocolo de aplicação hormonal com 10 UI/animal de eCG e 10 UI/animal hCG foi eficaz na sincronização do estro em ratas Wistas, podendo ser utilizado em experimentos de reprodução nesta espécie.
Palavras-chave Ciclo estral, hormonioterapia, citologia vaginal
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,64 segundos.