ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Ciências Biológicas |
Setor |
Departamento de Biologia Geral |
Conclusão de bolsa |
Não |
Primeiro autor |
Gustavo Adolf Fichter Filho |
Orientador |
Filipe Schitini Salgado |
Outros membros |
Ayessa Michelle Rosa de Oliveira Calderano, Isabella Carolina da Rocha Pires, Luana Caldeira Fonseca Coutinho |
Título |
O som da chuva, a germinação e o desenvolvimento inicial de plântulas de milho. |
Resumo |
Plantas podem perceber e interpretar uma ampla variedade de estímulos bióticos e abióticos que lhes servem como indicadores das condições ambientais e lhes permitem ajustar sua fisiologia em resposta à tais modificações. Há evidências de que vibrações sonoras presentes no ambiente da planta podem afetar seu desenvolvimento e influenciar morfo-fisiologicamente comportamento. Embora explicações evolutivas e ecológicas a respeito da responsividade de plantas ao som se façam necessárias, resultados de pesquisas recentes permitem interpretar cientificamente o comportamento das plantas como inteligente. Tal compreensão serve a fins ecológicos bem como para o incremento da produção vegetal. Este trabalho buscou, portanto, testar se o som de chuva influencia na germinação de sementes e no desenvolvimento inicial das plântulas de Zea mays L. O experimento foi montado em uma sala com fotoperíodo de 12 horas e temperatura de 25ºC (±1°C). As sementes foram previamente embebidas em água por 18h ou 36h e depois colocadas em gerbox forrado com papel de filtro e foram utilizadas quatro sementes por gerbox. Os gerbox foram colocados dentro de câmaras acústicas e as sementes foram submetidas à três tratamentos: som de chuva, ruído branco e controle negativo, constituídos por uma hora do respectivo som pela manhã e outra hora à tarde, durante 5 dias. Para avaliar o efeito dos tratamentos sonoros sobre a germinação, o monitoramento das sementes foi realizado a cada seis horas, sendo elas consideradas germinadas quando observada exposição de 2 mm de radícula. Após cinco dias de experimento, as plântulas obtidas foram recolhidas e secas em estufa até peso constante e pesadas. A análise estatística dos dados de germinação, velocidade de germinação e massa seca não diferiram entre os tratamentos sonoros e nem entre os tempos de embebição das sementes. Portanto, refutamos nossa hipótese de que o comportamento germinativo das sementes de milho são influenciadas pelos sons da chuva e do ruído branco. Entretanto, uma vez que observamos que as médias dos parâmetros avaliados foram consideravelmente diferentes em cada tratamento, podemos afirmar que existe uma tendência biológica de resposta de germinação das sementes milho ao som da chuva, porém há enorme variação dentro dos conjuntos de dados. Portanto, há necessidade de refazer o experimento com adequações metodológicas e aumento do número de repetições por tratamento para que possamos descartar definitivamente a hipótese...ou não. |
Palavras-chave |
bioacústica, som de chuva, desenvolvimento inicial de milho. |
Forma de apresentação..... |
Painel |