Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 9858

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Fitotecnia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Diego Teixeira Gaspar
Orientador CARLOS EDUARDO MAGALHAES DOS SANTOS
Outros membros CLAUDIO HORST BRUCKNER, Gêner Augusto Penso, Matheus Matos de Paiva, Rômulo Antonio Almeida de Freitas
Título Densidade de gemas de pessegueiro na região da 'Zona da Mata' de Minas Gerais
Resumo O pessegueiro (Prunus persica L. Batsch) é uma planta de clima temperado, originária da Ásia. A espécie já vem sendo cultivada em regiões subtropicais do Brasil, com maior destaque para a região Sul do país. Porém seu cultivo vem apresentando algumas limitações em relação a fatores abióticos, como clima, em especial a temperatura. A espécie vem ganhando espaço na região Sudeste devido ao melhoramento genético de plantas. No entanto o cultivo em tais regiões devido a variação de temperatura em especial durante a fase de formação de gemas, tem aumentado a quantidade de gemas abortadas (florais e vegetativas) nos ramos. Nesse sentido o presente estudo tem como objetivo avaliar genótipos quanto a sua adaptação as condições da região e quais deles proporcionam uma melhor formação de gemas florais e vegetativas. Foram avaliados os genótipos: “Aurora 1”, “Jóia 4”, “Campinas 1”, “Biuti”, “Minasul”, “1588-3” e “Real” enxertados sobre o porta-enxerto Okinawa. As plantas estão alocadas no setor de Fruticultura da UFV, e as avaliações foram realizadas em abril de 2018. Foram selecionadas três plantas por genótipo considerada as repetições, nas quais avaliaram cinco ramos por planta (ramos como crescimento vegetativo no ciclo anterior), adotando-se o delineamento inteiramente ao acaso. Em cada ramo foram medidos o comprimento dos ramos e a contagem do número de gemas florais e vegetativas, assim como o número de nós cegos, utilizados para calcular a densidade de gemas florais, densidade de gemas vegetativas, relação gemas florais/gemas vegetativas e porcentagem de abortamento. Os dados foram submetidos a análise de variância (ANOVA), com comparação das médias pelo teste Tukey, a 5% de probabilidade, utilizando o software estatístico GENES. Diferenças estatísticas significativas foram observadas para a característica densidade de gemas vegetativas, sendo que o genótipo Real apresentou a menor densidade de gemas vegetativas 0,33 gemas cm-1, enquanto que o genótipo Minasul apresentou a maior densidade 0,64 gemas cm-1. Não houve diferenças significativas entre os genótipos para a densidade de gemas florais. A maior relação GF/GV foi apresentada pelo genótipo Real 1,78, sendo que esse valor quanto mais próximo a 2 é considerado ideal. As menores relações foram apresentadas pelos genótipos Biuti e Minasul, 0,78 e 0,81, respectivamente.
Palavras-chave região, temperatura, gemas e genótipos;
Forma de apresentação..... Painel
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