Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 9852

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Ciências Sociais Aplicadas
Setor Departamento de Arquitetura e Urbanismo
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Caio de Carvalho Lucarelli
Orientador JOYCE CORRENA CARLO
Título Uma discussão sobre Parametrização e Otimização de Fachadas Responsivas
Resumo A Arquitetura Cinética não é um conceito novo, remontando à Idade Média e até antes. Ela é caracterizada pela capacidade de movimentação de um edifício, ou de parte dele, para ampliar sua qualidade estética ou responder a questões ambientais que seriam impossíveis caso a estrutura fosse estática. No início do século XXI, o foco da arquitetura cinética se concentra na superfície do edifício, criando o que Buckminster Fuller chamava de Skin-Like Articulation, o início do estudo das fachadas responsivas. A fim de discutir o estado da arte, foram selecionados estudos mais recentes sobre arquitetura cinética, bem como a maneira com a qual vem sendo abordada no que concerne à fachadas responsivas, como um processo ou como uma pós produção. A arquitetura contemporânea retém grande interesse por elementos responsivos. Sua aplicação é mais clara em fachadas que são projetadas de acordo com a geometria mais inteligente, visando regular os ganhos de temperatura, ventilação natural e economia e produção de energia. É recorrente nos estudos sobre as fachadas cinéticas a dicotomia entre desempenho e integração. Com o aumento do interesse nos sistemas adaptativos, existe a possibilidade de um edifício conseguir reduzir seu consumo e aumentar seu desempenho, permitindo melhor conforto para o usuário e melhor integração entre envelope e edificação. Até o século XX, o trabalho de criar proteção solar para edificações era manual e variações referentes a forma exigiam retrabalho analógico. Os recentes avanços da computação e o interesse pela simulação para desempenho impulsionaram o desenvolvimento de novos métodos generativos com abordagens integradas. É típico na arquitetura criar designs detalhados apenas para visualização e apresentações. Estes modelos podem ser usados diretamente para análise de iluminação natural de alta qualidade. Infelizmente, a prática de análise de energia não segue pelo mesmo caminho. O padrão é remodelar o projeto de acordo com as necessidades em outro software para gerar novas análises. Uma forma clara de sumarizar os resultados que levaria a um tempo de trabalho otimizado seria juntar ambas as análises em um programa especializado. Dentro da concepção de envoltórias, é exaustivamente citado o uso do plug-in DIVA® que roda análises de iluminação natural e simulação energética através da construção de um perímetro simples de zonas baseado na geometria já existente. Grande parte da discussão por trás das envoltórias simuladas se concentra em quando desenvolver a simulação. Existem softwares adequados para cada etapa do projeto e depende do projetista avaliar quando implementá-los. É necessário que responsável pelas simulações conheça seus processos de antemão, a fim de evitar qualquer retrabalho desnecessário, pensando em todas as etapas e no que será incorporado, numa tentativa de amenizar a adversidade proveniente da falta de intercomunicação entre os softwares disponíveis, criando metodologias menos extensas e mais factíveis.
Palavras-chave Parametrização, Otimização, Fachadas Responsiva
Forma de apresentação..... Painel
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