ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Ensino médio |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
Área temática | Ciências Exatas e da Terra |
Setor | Colégio de Aplicação - Coluni |
Bolsa | PIBIC Ensino Médio |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | CNPq |
Primeiro autor | LUÍS GUILHERME PARREIRA PELUSO |
Orientador | DANIEL RODRIGUES VENTURA |
Outros membros | Norton Hugo Guimarães Gouvêa Oliveira , Paulo Henrique Fonseca Oliveira, Yago Pereira de Souza |
Título | A utilização de recursos digitais e observações celestes para compreensão do universo |
Resumo | Considerada a primeira ciência natural a ser desenvolvida, a Astronomia desperta, ainda nos dias de hoje, interesse e curiosidade dos leigos e instiga grande parte dos estudantes do ensino básico que buscam compreender como o homem se situa no universo e a compreensão de fenômenos relacionados aos astros. Esse fascínio pela área justifica-se, em uma primeira análise, tanto pelos objetos de estudo da astronomia, quanto pelas tecnologias desenvolvidas a partir do aprimoramento dessa ciência milenar. Todavia, por não constar na Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio (BNCC), pouco se discute sobre essa disciplina em sala de aula. Os conteúdos abordados se restringem a breves explicações em Física, Geografia e Matemática, não fazendo jus à complexidade e abstração dos temas envolvidos, ficando a cargo dos próprios estudantes interessados pesquisarem e se informarem sobre a disciplina em questão. Infelizmente, na maioria das vezes, essas pesquisas são realizadas sem uma orientação adequada e, por isso, os educandos acabam por não utilizar as ferramentas corretas. Abusca deste conhecimento fica restrito à mera leitura de textos técnicos, conceitos e dados numéricos, não possibilitando, dessa forma, uma boa compreensão e interpretação da dinâmica do universo que nos cerca fica bem limitada. Fenômenos da natureza como solstício, equinócio, eclipses, fases da lua, rotação e translação não tem sua ocorrência associada à atividades práticas, assim, o aprendizado torna-se extremamente monótono e cansativo, desmotivando o aluno. Foi proposto com esse projeto, o desenvolvimento de atividades e situações práticas voltadas especificamente ao ensino formal e não formal de Astronomia; buscando incorporar a esse ensino, tecnologias atrativas aos jovens e observações celestes (com e sem instrumentos óticos) e a utilização de softwares digitais livres como o Stelarium e outros aplicativos (Apps) gratuitos para celular como o Star Walk e o Night Sky. Isso tudo ocorreu concomitantemente ao desenvolvimento de um trabalho de ensino caracterizado como minicurso ministrado em horário extra como atividade de extensão e voluntária, o qual se responsabilizou pela introdução teórica de temas ligados à astronomia e cosmologia.O Minicurso além das atividades teóricas e experimentais será finalizado com visita a planetário digital na capital mineira e em observatório astronômico da UFMG na cidade de Caeté. Dois estudantes do Coluni e dois da graduação prepararam previamente as atividades sob a coordenação de um professor de física do Coluni numa sequência didática que propiciasse um ganho considerável no conhecimento dos envolvidos. Durante o curso pode se observar grande crescimento do grupo e o que refletiu positivamente na participação na OBA- Olimpíada Brasileira de Física, assim como no resultado. |
Palavras-chave | Astronomia, Tecnologia, Stelarium |
Forma de apresentação..... | Painel |