Resumo |
Introdução: A educação permanente (EP) é a articulação entre as necessidades de aprendizagem e as necessidades do trabalho, possibilitando a atualização técnica dos profissionais da saúde, reflexão e análise crítica dos processos de trabalho e processos de formação, facilitando a identificação de problemas e a elaboração de estratégias para a superá-los. Neste contexto, os Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) são a descrição sistematizada e padronizada de uma atividade técnica- assistencial, com o intuito de garantir o resultado esperado por sua realização, livre de variações indesejáveis, sendo aprovados e revisados pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). Objetivo: Realizar EP com os profissionais de enfermagem do hospital São Sebastião em Viçosa, MG, de acordo com os POPs aprovados e revisados pela CCIH. Ações: foram realizadas as reuniões de EP com a equipe de enfermagem nos setores abordando o tema Manejo do paciente com conjuntivite. Foi realizada busca ativa nos setores de pacientes em uso de antibioticoterapia, isolamento e infecção hospitalar e atividade de lavagem das mãos com álcool fluorescente (foi solicitado que os participantes lavassem as mãos como de costume com álcool que sob a luz negra, refletia onde havia sido passado, evidenciando as áreas que a lavagem não foi eficaz). Foram realizados também: vigilância epidemiológica das infecções hospitalares; Coleta da microbiota das mãos dos profissionais da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) após lavagem das mãos por digital e swab colocados em placa de petri em cultura para fungos e bactérias para observar crescimento; investigação de infecção puerperal por coleta de prontuários da paciente e caderno de registro contendo quem realizou o parto, sala, hora, intercorrências; Passagem dos dados mensais e anuais para tabela geral, separadas por setores. Esses dados contém o número de internações, culturas positivas e negativas, infecções hospitalares, antibióticos prescritos, etc. Resultados: identificação de pacientes em isolamento e reforço de medidas de precaução; Passagem dos dados mensais e anuais para tabela geral, separadas por setores. Esses dados contém o número de internações, culturas positivas e negativas, infecções hospitalares, antibióticos prescritos, etc; ofício enviado à UTIN com gráfico de crescimento bacteriano e fúngico das placas, aumentando interesse e cuidado em lavar corretamente as mãos. Os participantes perceberam que, nas unhas, entre os dedos e no dorso das mãos permanecem partes fluorescentes, após a lavagem, sendo orientado da lavagem correta e explicado o aumento das chances de contaminação alimentar e de disseminação de doenças. Conclusões: A educação permanente é fundamental para a atualização profissional e segurança do paciente. |