Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 9833

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Exatas e da Terra
Setor Departamento de Engenharia Agrícola
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Vinícius Fonseca Anício de Brito
Orientador MARCOS HEIL COSTA
Outros membros Lívia Cristina Pinto Dias
Título Tendências da Sustentabilidade da Agropecuária no Brasil
Resumo Índices são ferramentas de suporte ao planejamento, a autoanálise e a avaliação de desempenho. A vantagem em gerir a sustentabilidade ambiental das áreas agrícolas por meio de um índice é a possibilidade de concentrar maiores esforços nas atividades e pontos de pior desempenho no território e acompanhar a evolução até os resultados desejados. O objetivo desse trabalho é caracterizar de forma geograficamente explicita as tendências históricas (2002-2014) da sustentabilidade ambiental na agropecuária para o Brasil por meio de um índice. Para chegar ao objetivo, foram selecionados três indicadores que possuem reflexos negativos ao meio ambiente, estar disponíveis a nível nacional e serem mensuráveis numericamente, sendo eles: i) área queimada estimada por sensoriamento remoto (produto MCD45A1 do sensor MODIS), ii) emissões de gases de efeito estufa pela mudança no uso do solo e pelas atividades agropecuárias e iii) indicador de suscetibilidade a erosão laminar dos solos. Os indicadores de área queimada e emissões de gases de efeito estufa foram obtidos em bancos de dados previamente disponíveis, enquanto o indicador de suscetibilidade a erosão dos solos foi desenvolvido durante a execução desse projeto. O indicador de suscetibilidade a erosão foi calculado aplicando a técnica de Lógica Fuzzy a quatro fatores da Equação Universal de Perda de Solos (erodibidade da chuva, erosividade do solo, topografia e uso do solo). O índice final é constituído da média dos valores dos três indicadores. Os resultados indicam que no período entre 2002 e 2014 a suscetibilidade a erosão aumentou principalmente na região Oeste da Bahia, na região central do Mato Grosso (próximo a Sinop) e do Amazonas (na microrregião de Japurá) e no Norte Maranhense. Por outro lado, suscetibilidade a erosão reduziu na região leste de São Paulo (microrregião de Campinas), provavelmente por ter havido redução da área agrícola. De acordo com o índice, os estados que apresentaram pior desempenho relacionado a sustentabilidade da agropecuária durante a maioria dos anos estudados foram São Paulo e Mato Grosso. Também se destacam nos piores desempenhos a região do MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), Rio Grande do Sul e região central do Amazonas. Os índices de sustentabilidade não devem ser utilizados para gerar exclusão, mas sim serem utilizados como ferramentas auxiliares para conhecer as particularidades das diferentes regiões e para direcionar ações para melhorias. O índice proposto nesse estudo demonstra ser uma ferramenta promissora em direção a aumentar a produção de alimentos e com proteção ao meio ambiente no Brasil.
Palavras-chave Agricultura Sustentável, Erosão do Solo, Índices
Forma de apresentação..... Painel
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