Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 9744

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Paulo Henrique Gonçalves
Orientador THALES NICOLAU PRIMOLA GOMES
Outros membros ANTONIO JOSE NATALI, Emanuel Mattos Della Lucia, EVELINE TORRES PEREIRA, PAULO ROBERTO DOS SANTOS AMORIM
Título Pressão Arterial em indivíduos com Síndrome de Down durante o exercício físico agudo
Resumo A principal causa de mortalidade mundial é a doença cardiovascular. A Pressão Arterial (PA) elevada e o sedentarismo são os principais fatores de risco cardiovasculares. O controle da PA está relacionado com mudanças do estilo de vida, as quais incluem o aumento da prática de exercícios físicos. As doenças cardiovasculares em pessoas com Síndrome de Down (SD), podem apresentar um risco de mortalidade dezesseis vezes maior, em relação a uma pessoa sem Síndrome de Down(SSD). A Síndrome de Down, esta é caracterizada por uma desordem genética, onde o par de cromossomo 21 possui um cromossomo extra, sendo essa condição nomeada “trissomia do 21”, acometendo 95% dos casos de Síndrome de Down. Apesar de existirem ajustes relacionados ao fluxo sanguíneo e questões relacionadas a regulação da PA, pouco se sabe sobre esses mecanismos em pessoas com SD, muito menos em situação de exercício. O objetivo do estudo foi avaliar a pressão arterial em indivíduos com Síndrome de Down durante o exercício físico agudo. A amostra consistiu em dois grupos, seis pessoas do sexo masculino acometidas de Síndrome de Down e seis pessoas do sexo masculino sem Síndrome de Down, residentes na cidade de Viçosa, com idades entre 18 a 40 anos. As coletas foram realizadas no Laboratório de Perfomance Humana – LAPEH, situado na UFV. Os grupos foram pareados por idade e área de superfície corporal. Os resultados do presente estudo revelaram que, não houve diferenças na Pressão Arterial Sistólica(PAS) e Pressão Arterial Média(PAM). A Pressão Arterial Diastólica( PAD) dos SD aumentou durante o exercício, diferente dos indivíduos SSD, os quais os valores se mantiveram inalterados durante o exercício. Esse aumento da PAD durante o exercício nos indivíduos SD pode sinalizar eventos fisiológicos como uma maior resistência vascular periférica, limitação do fluxo sanguíneo e a diminuição da vasodilatação periférica. A PAD é uma indicação da resistência vascular periférica, ou seja, a facilidade com que o sangue flui das arteríolas para dentro dos capilares. Uma situação onde ocorre uma alta resistência periférica, a pressão dentro das artérias após a sístole não diminui, continua elevada durante uma grande parte do ciclo cardíaco. A conseqüência é um aumento da PAD, como ocorreu com os indivíduos SD durante o exercício. A PAD reflete o mecanismo da vasodilatação dos músculos em atividade. A vasodilatação do músculo esquelético diminui a resistência periférica ao fluxo sanguíneo. Em virtude disso, o aumento da PAD durante o exercício prejudica a vasodilatação periférica, causando sua diminuição. Outro fato relatado pela literatura é o nível de óxido nítrico plasmático menor nos SD. O óxido nítrico (NO) é um dos mecanismos humorais de controle da PA. O NO é definido como fator relaxante e potente vasodilatador do endotélio. Através do presente estudo, pode-se concluir que a PA de pessoas com SD e SSD foi semelhante, porém houve diferença entre a PAD entre os grupos.Apoio:CAPES,FAPEMIG,CNPq
Palavras-chave Síndrome de Down, Pressão Arterial, Exercício físico
Forma de apresentação..... Painel
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