Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 9697

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa BIC-Júnior
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Fabiana Martins Gomes Silva
Orientador SILVIA ELOIZA PRIORE
Outros membros Carina Aparecida Pinto, Lucimar Aguiar da Silva, Núbia de Souza de Morais, Raquel Nunes Silva
Título Estado nutricional e o consumo de alimentos ultraprocessados em adolescentes de um Colégio de Aplicação
Resumo A adolescência, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) é o período que se estende dos 10 aos 19 anos de idade e é caracterizada por alterações físicas, mentais e sociais. A alimentação é um fator essencial para o bom desenvolvimento dos adolescentes, isso inclui o estado nutricional. Nessa fase a necessidade de energia e nutrientes se torna ainda mais necessária. O hábito alimentar pode interferir negativamente na vida desses adolescentes provocando obesidade e outras doenças crônicas. O consumo de alimentos ultraprocessados vem sendo avaliado em pesquisas realizadas no mundo inteiro, e verificado que os adolescentes têm consumido alimentos com alto teor energético e pobre em nutrientes. Objetivou-se avaliar o estado nutricional e o consumo de alimentos ultraprocessados em adolescentes de um Colégio de Aplicação. A pesquisa foi realizada com adolescentes do primeiro ano de um Colégio de Aplicação nos anos de 2012 a 2017. Foram aferidas medidas de peso e altura para o cálculo do índice de massa corporal (IMC) e este foi analisado de acordo com o sexo e idade utilizando o programa WHO AnthroPlus para a classificação do estado nutricional. Foram aplicados questionários para avaliar o consumo de embutidos, refrigerantes e sucos artificiais e verificou-se o consumo semanal destes alimentos de acordo com a seguinte frequência: menos que uma vez, uma a três vezes e quatro a sete vezes. Para analisar os dados foram elaborados tabelas e gráficos no programa Microsoft Office Word 2007. Avaliou-se as frequências absolutas (n) e relativas (%) de sexo, estado nutricional e alimentos ultraprocessados. Participaram 534 alunos, destes 50,4% (n=269) eram do sexo masculino. Em relação ao estado nutricional, observou-se que 3,9% (n=21) apresentaram baixo peso, 15,6% (n=83) excesso de peso e 80,5% (n=430) eutrofia. A maior prevalência de excesso de peso foi entre os adolescentes do sexo masculino (22,0%; n=59) em comparação com o sexo feminino (9,1%; n=24). Em relação ao consumo de alimentos ultraprocessados, 79,6% (n=425) consumiam embutidos e 40,1% (n=214) suco artificial ambos de uma a três vezes por semana e 48,5% (n=259) consumiam refrigerante pelo menos uma vez por semana. Concluiu-se que o percentual de adolescentes com excesso de peso representa uma preocupação com a saúde atual e para a vida adulta. Além disso, o consumo de alimentos ultraprocessados fez parte do hábito alimentar destes adolescentes, reforçando a importância da realização de atividades educativas no ambiente escolar que incentivem a alimentação saudável como forma de prevenção de doenças.
Palavras-chave estado nutricional, adolescentes, alimentos ultraprocessados
Forma de apresentação..... Painel
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