Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 9685

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Fitotecnia
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Wagner Mesquita Lopes
Orientador LAERCIO JUNIO DA SILVA
Outros membros Ana Clara Reis Trancoso, Nayara Pereira Capobiango, Rafaela Gatto, Rubens Alves da Silva Junior
Título Utilização do teste de tetrazólio como complemento ao teste padrão de germinação em sementes de feijão-mungo-verde
Resumo O feijão-mungo-verde (Vigna radiata L.) é uma leguminosa granífera cultivada principalmente na Ásia. No Brasil, observa-se um aumento da produção em decorrência da crescente demanda por brotos de feijão. Algumas linhagens de feijão-mungo-verde podem apresentar dormência devido à impermeabilidade do tegumento de suas sementes à entrada de água (sementes duras), o que pode tornar o teste de germinação ineficaz para avaliação imediata da viabilidade das sementes, sendo necessário o desenvolvimento de métodos mais eficientes. Portanto, objetivou-se neste trabalho propor a utilização do teste de tetrazólio como um teste complementar ao teste padrão de germinação, na avaliação da viabilidade de sementes de feijão-mungo-verde. Foram utilizados quatro lotes de sementes de feijão-mungo-verde, dois lotes da cultivar Esmeralda e dois lotes da cultivar Camaleão. As sementes de cada lote foram caracterizadas quanto ao teor de água, germinação, primeira contagem de germinação, emergência de plântulas, germinação sob baixa temperatura, emergência e condutividade elétrica. Após a caracterização dos lotes, as sementes foram submetidas ao teste de tetrazólio. Primeiramente foi realizado um pré-teste com o intuito de escolher o melhor tempo de pré-condicionamento (16 e 24h), temperatura (20 e 25oC), concentração do sal de tetrazólio (0,1%; 0,075%; 0,05%), e tempos de coloração (90, 120, 150 e 180 min). Nas avaliações, as sementes foram classificadas em dois grupos: viáveis e não-viáveis. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, e as médias comparadas pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade. A metodologia recomendada para o pré-condicionamento das sementes é 16h de embebição à 25oC. A coloração deve ser feita por meio da imersão das sementes em solução com concentração de 0,075%, por 150 minutos. Apesar de essa metodologia ter sido eficiente para permitir a coloração adequada das sementes, bem como a visualização das estruturas internas, os dados obtidos com o teste de tetrazólio não foram coerentes com os obtidos no teste de germinação. Assim, concluiu-se que há necessidade de novos ajustes na metodologia antes de ela poder ser recomendada para avaliar a viabilidade e vigor de sementes de feijão-mungo-verde.
Palavras-chave feijão-mungo-verde, tetrazólio, germinação
Forma de apresentação..... Oral
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