ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
Área temática | Ciências Agrárias |
Setor | Departamento de Fitotecnia |
Bolsa | CNPq |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | CAPES, CNPq, FAPEMIG |
Primeiro autor | Gabriela Maria Aparecida |
Orientador | LUIZ ANTONIO DOS SANTOS DIAS |
Título | Ensaio-Piloto de cacau: Base para o futuro cultivo em Minas Gerais |
Resumo | Há várias décadas que a economia mineira está limitada à produção de poucas commodities. Só o agronegócio é responsável por 28% da receita de exportação estadual e o café responde por 51% dessa pauta. Café (40%), cana-de-açúcar (18,2%), milho (11,9%) e soja (8,6%) respondem por 79% do valor da produção agrícola estadual. Esta pauta restrita de produtos exportáveis gera vulnerabilidade econômica e risco de colapso para o estado. O presente projeto pode contribuir para mudar esse cenário, pela introdução do cacau. O cacau é uma das principais commodities mundiais e, historicamente, seu preço é compensador. O cacau representa ótima fonte de receita, exploração de um cultivo perene sustentável de baixo impacto ambiental e, intensa e permanente demanda de mão-de-obra. O projeto propõe a introdução do cultivo clonal de cacau, altamente tecnificado, em uma das regiões mais pobres do estado, o norte mineiro (Janaúba), com vistas à geração de empregos, renda e fixação do homem no campo. A introdução do cacau se deu aproveitando o sombreamento proporcionado pelo cultivo já existente de bananeiras em Janaúba e que configura 1200 hectares irrigados por microaspersão. A região caracteriza-se por pequenas e médias propriedades, com mão-de-obra familiar, pouca opção de emprego e depauperamento ambiental. Esse cenário pode mudar com a introdução do cultivo de cacau. A base do projeto é o ensaio-piloto já instalado na Empresa Banarica, em Janaúba, em 29 de janeiro de 2013. O delineamento utilizado foi blocos casualizados, com 13 clones de cacaueiros tolerantes à vassoura-de-bruxa, quatro repetições e parcelas de quatro plantas, espaçadas de 3 x 2 m. O ensaio-piloto é irrigado por microaspersão. Em setembro de 2018, com quatro anos e meio de campo, o ensaio foi podado sob orientação do consultor Silvino Kruschewsky Neto. Essa operação de poda com especialista serviu de treinamento a toda equipe que acompanha o ensaio. Na oportunidade foi realizado também o I Workshop sobre a Cultura do Cacau (Desafios e potencialidades do cacau sombreado e a pleno sol no semiárido), em 28/09/2017, com boa participação de produtores rurais interessados em conhecer o cultivo. O ensaio recebeu adubação de solo (200 g por planta de N-P-K na fórmula 27-27-00) e tem sido colhido e monitorado sua produção de frutos e sementes. A expectativa é que o ensaio-piloto reproduza produções próximas de 1500 kg/ha a partir do sexto ano de campo e possibilite a seleção dos clones mais produtivos. Após seleção, os clones serão recomendados para plantios comerciais sob os bananais. Agradecimentos: CNPq, Capes e Fapemig Palavras-chave: Clone de cacau, agronegócio, norte mineiro, emprego e renda, Janaúba, melhoramento genético. |
Palavras-chave | Clone de cacau, agronegócio, norte mineiro |
Forma de apresentação..... | Painel |