Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 9631

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Ciências Exatas e da Terra
Setor Departamento de Química
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG, FUNARBE, Outros
Primeiro autor Anna Luisa Lacerda de Almeida Sousa
Orientador SERGIO ANTONIO FERNANDES
Título Síntese de bis-aldiminas como potenciais inibidores de urease do solo.
Resumo No presente trabalho foi desenvolvida a síntese de bis-aldiminas como potenciais inibidores de urease do solo. As ureases fazem parte de uma classe de enzimas que catalisam a hidrólise da ureia gerando a formação de amônia, água e gás carbônico. Atualmente a ureia é um dos fertilizantes mais utilizados na agricultura, entretanto quando aplicada ao solo, sofre perda de nitrogênio por volatilização ao ser hidrolisada. O uso de inibidores de urease é investigado por mais de sete décadas e, desde então, um grande número de inibidores foram desenvolvidos e patenteados. Nos últimos anos, essa temática tem despertado grande interesse na comunidade acadêmica e industrial, buscando melhorar e aumentar a produção agrícola, pois os fertilizantes desempenham um papel fundamental para que isso ocorra. Dessa forma, o desenvolvimento de potencias inibidores de urease é indispensável, visto que o mercado nacional não dispõe desta tecnologia. Na literatura, as aldiminas e bis-aldiminas como Bases de Schiff vêm sendo reportadas com diversas atividades, desde identificar a preferência isomérica de tautômeros diante de certos sítios ativos de enzimas até a sua eficiência biológica como anti-inflamatórios, antivirais, antibacterianas, antifúngicas e antipiréticas. Iminas sintetizadas a partir da tiocarbohidrazona possuem alta similaridade estrutural com os inibidores a base de ureia e tioureia, gerando mais um ramo para os potenciais inibidores de urease. Estudos aplicados a atividades inibitórias de derivados da semitiocarbohidrazona, mostraram valores significativos de IC50 na gama submicromolar para esses compostos, o que indica que eles podem ainda ser otimizados e desenvolvidos como inibidores líderes de urease. Aldiminas inspiradas na reação entre a tiocabohidrazona e aldeídos podem ser uma alternativa como inibidores de urease, devido à similaridade estrutural com a tioureia, para contornar as grandes perdas de nitrogênio através da hidrólise da ureia. Com esta metodologia, foram produzidas 8 bis-aldiminas, com diferentes aldeídos aromáticos, com rendimentos que variaram de 46 a 89 %. Essa série foi caracterizada por Espectrometria de Massas, Espectroscopia no Infravermelho e Ressonância Magnética Nuclear de 1H e 13C.
Palavras-chave tiocarbohidrazonas, bis-aldiminas, inibidores de urease
Forma de apresentação..... Painel
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