ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática | Ciências Biológicas |
Setor | Departamento de Biologia Geral |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | CNPq, FAPEMIG |
Primeiro autor | Amanda Patrícia Gonçalves |
Orientador | ANESIA APARECIDA DOS SANTOS |
Outros membros | JOSE ESIO BESSA RAMOS JUNIOR, Renko de Vries |
Título | Avaliação da Citotoxicidade e Endocitose de Nanopartículas VLDP ('virus-like' protein Dox) em Linhagens de Células Tumorais |
Resumo | O desenvolvimento do câncer é considerado um dos fenômenos biológicos mais agressivos em relação à saúde humana. Segundo a Organização Mundial de Saúde, em 2020 haverá 16 milhões de novos casos de câncer no mundo. No Brasil, essa patologia já ocupa o segundo lugar entre as causas de mortalidade. Os tratamentos convencionais mais comuns nos dias de hoje são a quimioterapia, a radioterapia, a imunoterapia e a terapia hormonal. Dentre os métodos citados, o mais utilizado em todo o mundo para o tratamento do câncer é a quimioterapia. No entanto, este possui vários problemas associados, sendo eles: 1- acesso limitado do quimioterápico ao tecido tumoral, o que diminui sua ação e implica no emprego de altas doses de drogas; 2- ausência de seletividade, que resulta em uma alta toxicidade às células saudáveis do corpo; 3- existência de complexos de resistência a drogas (MDR) em grande parte das células cancerígenas. Estudos recentes apontam a nanotecnologia como uma alternativa terapêutica para superar tais obstáculos, seja pela possibilidade de associação de nanomateriais a ferramentas moleculares que lhes proporcionem seletividade ou pela capacidade destes serem retidos no microambiente de tumores sólidos devido a EPR (Enhanced Permeability and Retection). Na tentativa de contornar os principais efeitos colaterais adversos apresentados no tratamento desta doença, bem como a MDR, este trabalho objetivou o desenvolvimento de uma nanopartícula constituída de moléculas DNA fita dupla carreando a droga intercalante doxorrubicina (Dox) e revestida de proteína sintética (vírus-like protein) auto-montável(VLDP). Experimentos de citotoxicidade e de microscopia de fluorescência, em diferentes linhagens celulares demonstraram que a endocitose da nanopartícula desenvolvida ocorreu eficientemente aumentando o potencial quimioterápico da droga, quando carreada. Também foi demonstrado que o revestimento proteico virus-like não oferece citotoxicidade em sua forma isolada, quando testado nas linhagens celulares. Contudo, foi observado por microscopia de fluorescência e em tempo real, atraso no acúmulo intracelular de doxorrubicina, indicando a necessidade de estudos mais detalhados sobre as bases celulares e moleculares do processo de absorção da nanopartícula. Com base nos resultados obtidos, é possível inferir que a nova construção obtida possui potencial para utilização na clínica médica, uma vez que a mesma pode ser modificada com ferramentas de genética molecular com a finalidade de se obter nano-quimioterápicos capazes de minimizar os efeitos colaterais, escapar dos complexos de resistência a drogas, além de apresentar citotoxicidade aumentada e seletiva a células tumorais in vitro. Apoio Financeiro: CNPq e FAPEMIG. |
Palavras-chave | Câncer, Nanotecnologia, Virus-like protein. |
Forma de apresentação..... | Oral |