Outros membros |
André Randazzo Ortega, Carmen Lucia Ferreira, Inacio Andrade Silva, Jéssica Angelo Pereira, Marilane de Souza Bhering, Roberta Correia Ferreira, Rodrigo Barsante de Almeida, Tatiana Machado da Fonseca |
Resumo |
O presente trabalho nasceu a partir da experiência de dois minicursos de extensão realizados em dois momentos distintos, no âmbito da Universidade Federal de Viçosa (UFV), dos quais deriva o grupo de pesquisa Núcleo de Pesquisas e Educação e Arte em Diferentes Espaços (NUPEADE), vinculado ao Departamento de Educação da referida universidade e o seguinte projeto de extensão. Tal projeto parte da reflexão e compreensão de como se dá o processo educativo em espaços não formais de aprendizagem (por exemplo, museus), pois partimos da afirmação de que existem conhecimentos e saberes nos espaços extraclasses, e tais conhecimentos seguem outra perspectiva de construção. Nesse sentindo, a proposta é aliar os conteúdos formais às práticas educativas que serão ofertadas em formas de oficinas temáticas, sendo assim, nosso principal objetivo é propiciar a formação docente e a construção de novas metodologias e técnicas de ensino, via intervenção teórico-prática das artes, em especial animações e desenhos, nos espaços não formais de aprendizagem, envolvendo alunos e professores da rede pública de educação da cidade de Viçosa (MG) e alunos da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Temos como base uma metodologia participativa ou participante, ou seja, metodologia qualitativa fundamentada na intervenção teoria e prática dos participantes na proposição, participação e execução das atividades propostas visando alcançar as metas estabelecidas. Além disso, nosso trabalho irá utilizar os museus e Centros de Ciências localizados na UFV, que estão organizados de tal forma visando ao atendimento de uma intencionalidade didático – pedagógica. É fundamental o treinamento dos nossos olhares para decifrar tais intencionalidades que norteiam a organização dos espaços e saberes contido nos museus e Centro de Ciências, pois, de alguma forma, os espaços dialogam conosco, sempre nos mostrando elementos e aspectos novos, a partir dos quais podemos construir novos conhecimentos. Para realização das animações e desenhos, optamos pela técnica Stop Motion com massinhas de modelar por reuni vários fatores que podem auxiliar o professor em sala de aula, enquanto um suporte pedagógico, além da tecnologia e objetos de fácil acesso. Os resultados parciais englobam toda a reflexão teórica sobre os espaços não formais e artes como aportes metodológicos e a realização de oficinais entre os integrantes do NUPEADE a fim de nos preparar e qualificar para iniciarmos a parte prática do projeto e repassarmos a técnica Stop Motion para os alunos e professores. Esperamos, com a execução desse projeto, apresentar alternativas concretas para a construção de novas metodologias ativas, interativas e que levem em conta a verdadeira significação dos conteúdos curriculares, além de verificar qual o potencial educativo dos espaços não formais (museus neste caso específico) e de que forma eles podem contribuir para a construção de metodologias ligadas ao ensino – aprendizagem. |