ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
Área temática | Ciências Sociais Aplicadas |
Setor | Departamento de Comunicação Social |
Conclusão de bolsa | Não |
Primeiro autor | Sergio Luiz da Conceição Felix |
Orientador | RAYZA SARMENTO DE SOUSA |
Outros membros | RENNAN LANNA MARTINS MAFRA |
Título | Fake news e política: Um estudo sobre notícias falsas que alimentam a imagem pública de Jair Bolsonaro no Facebook |
Resumo | Vivemos hoje um momento sócio histórico em que a arte da mentira se vale de um mundo cada vez mais conectado e polarizado ideologicamente para minar as fundações da democracia. No atual contexto, o apelo às próprias convicções, em detrimento dos fatos, por um lado, combinado com a utilização das novas tecnologias que possibilitam a propagação em escala global de informações em tempo real, por meio das redes sociais, de outro, abriu caminhos para que a manipulação de dados e informações se transformasse em uma perigosa ferramenta usada para fins políticos. Diante desse fenômeno, o dicionário britânico de Oxford em 20161 elegeu “pós-verdade” (post-truth em inglês) como a palavra que definiu aquele ano, denota circunstâncias nas quais fatos têm menos influência em moldar a opinião pública do que apelos à emoção e a crenças pessoais”. As evidências dessa nova era são as chamadas fake news (notícias falsas). Ou seja, notícias com informações inverídicas ou distorcidas que são construídas com o objetivo de parecerem verdadeiras compartilhadas principalmente nas redes sociais digitais para que assim rapidamente sejam viralizadas. Assim, embora a existência das fake news não possa ser considerada uma novidade, é notório que a campanha presidencial americana, em 2016, foi um acontecimento decisivo na recente popularização dessa expressão. No Brasil, a polarização política que vem adquirindo força a partir das eleições de 2014 abre precedentes para que as fake news sejam percebidas como uma grave ameaça, sobretudo na medida em que aproximamos das eleições de outubro de 2018. Preocupados com esse cenário, autoridades dos âmbitos legislativo e judiciário se mobilizam com antecedência para deterem por vias legais os riscos oferecidos pela interferência de notícias falsas na decisão do voto. Nessa conjuntura, marcada por posicionamentos políticos extremos o nome de Jair Bolsonaro (Partido Social Liberal/PSL) desponta. O político, que traz em sua trajetória uma quantidade vasta de declarações radicais que estimulam o discurso de ódio, é tido como o possível presidenciável atualmente mais popular nas redes sociais. Graças a essa popularidade e seu temperamento nada moderado, Bolsonaro, como Trump, é um raro exemplo de político que pode se beneficiar da avalanche de fake news. Desta forma, o problema que norteará essa pesquisa é: “Como a difusão de fake news no Facebook alimenta a imagem pública de Jair Bolsonaro (PSL)?”. Para isso, serão analisadas notícias falsas que forem publicadas entre 16 de agosto até 7 de outubro (período que o TSE oficializa a campanha eleitoral) nos 3 maiores grupos fechados de apoiadores de Jair Bolsonaro no Facebook: Jair Bolsonaro – O mito, com 135 mil membros; Apoiadores de Bolsonaro, com 310 mil membros; GACB – Grupo de Apoio à Candidatura de Bolsonaro, com 303 mil membros, além da página Bolsonaro Opressor 2.0, que possui 1 milhão de curtidas. |
Palavras-chave | Fake news, Imagem Pública, Comunicação política |
Forma de apresentação..... | Oral |