Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 9596

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Sociais Aplicadas
Setor Departamento de Economia Doméstica
Bolsa PIBEX
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Gustavo Roberto Pereira
Orientador ANA LIDIA COUTINHO GALVAO
Outros membros Bruna Rodrigues da Costa
Título Feira Agroecológica e Cultura da Violeira Uma, Estratégia Integração e Empoderamento Comunitário Como Alternativas de Desenvolvimento Local Para O Bairro Violeira Viçosa, MG
Resumo A Feira da Violeira, ocorre uma vez por mês, apresentando produtos frescos, orgânicos, quitandas e artesanatos ligados ao movimento da economia solidária. O processo que seguimos de Março ate Junho, foi de primeiramente conhecer a feira no entendimento de que a feira é um ponto importante essencial para entender a importância das trocas que são feitas entre os seus membros e como cada um se porta de forma individual e em grupo. Muitas vezes a troca fortalece os laços existentes entre eles e consequentemente fortalece o grupo. Após o entendimento da feira, é importante conhecer o grupo, pelo fato de que esta é a parte mais importante do trabalho, pelo fato de que assim podemos esclarecer algumas vontades do grupo, qual é a forma mais eficiente de divulgar a feira e se realmente é interessante a formação de um grupo formal. Entender o público é uma outra fase do processo onde podemos estabelecer o que o publico alvo almeja, se realmente há um mercado para a venda dos produtos, o que pode ser melhorado, o que possui de bom, quais as características enxergadas pelos consumidores. Entendido os três principais pontos para iniciar o trabalho, foi elaborado um plano de ação, focado a partir dos objetivos previamente traçados e a partir das necessidades apontadas pelos feirantes e consumidores. O plano de ação iniciou com reuniões quinzenais do grupo, a fim de que eles consigam se aproximar e fortalecer os laços cooperativos entre eles. O empoderamento vem sendo trabalhado desde o inicio do semestre, pelo fato de que os associados tem possuir senso de pertencimento do grupo, alavancando as suas atividades a partir da necessidade individual e coletiva. Uma visita técnica pelo menos é vista como ideal para que os feirantes consigam enxergar o que é necessário para eles chegarem a onde querem e também para que ocorra uma troca de experiências entre os produtores de comunidades distintas. Os minicursos são vistos como importantes experiências para que eles consigam estabelecer novas formas de plantio, de colheita, tirem duvidas sobre questões essenciais e também os feirantes podem ministrar cursos a fim de passar um pouco de sua experiência para os outros feirantes. Os dois últimos pontos do plano de ação ocorrem de forma conjunta, pelo fato de que ao final do ano vai ser avaliado se será viável a criação de um(a) associação/grupo formal ou não, se há mercado para a associação/grupo formal ou se apenas a contribuição da organização vai ser em gastos gerados pela instituição. Criando este grupo, pode-se participar de editais de forma mais concreta, podendo correr atrás de financiamentos do governo ou coisas do tipo. Conclui-se que este processo é demorado, pelo fato de estarmos trabalhando com pessoas e termos iniciado o processo de reconhecimento do grupo do zero, mas os resultados coletados e as ações que foram executadas estão dentro do planejamento, conseguindo até o final do ano os resultados esperados e projetados.
Palavras-chave Agricultura Familiar, Economia Solidária, Agroecologia
Forma de apresentação..... Painel
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