Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 9589

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq
Primeiro autor Emília Torres Costa Marques
Orientador SILVIA ALMEIDA CARDOSO
Outros membros Daniel Silva Sena Bastos, MIRNA PECANHA BRITO, Pricila Ferrari Moreira Nascimento, RODRIGO DE BARROS FREITAS
Título Avaliação do perfil oxidativo em pacientes pediátricos com sibilância recorrente
Resumo A sibilância recorrente tem sido utilizada como um dos fatores sugestivos para o desenvolvimento de asma em crianças de até 5 anos de idade e representa uma grande causa de morbidade, levando à diminuição da qualidade de vida no núcleo familiar. Causas genéticas e ambientais são apontadas como fatores de risco para desenvolvimento de episódios de sibilância, e identifica-las é fundamental para melhor compreensão dos diferentes fenótipos da asma, bem como para promover avanços no entendimento do desenvolvimento e progressão da doença. Por se tratar de uma doença crônica, já é bem estabelecido que a inflamação desempenha papel crucial na fisiopatologia da asma. Além de diversas células e citocinas, as espécies reativas de oxigênio e nitrogênio têm sido avaliadas em diversos estudos e associadas à fisiopatologia da doença. Dessa forma, o presente estudo tem por objetivo avaliar o perfil oxidativo de pacientes pediátricos sibilantes recorrentes, atendidos no Serviço de Pneumologia do município de Viçosa e relacioná-lo a fatores associados à asma. Participaram deste estudo 109 pacientes que foram divididos em grupos de acordo com a faixa etária (<36, 36-72 e > 72 meses). Os dados foram coletados por meio de um questionário semiestruturado e o soro obtido por punção venosa. A avaliação do perfil oxidativo foi realizada por meio das dosagens séricas da capacidade de redução férrica (FRAP) e óxido nítrico (NO) e marcadores de dano tecidual como peroxidação lipídica (MDA) e proteína carbonilada (PC). Crianças pertencentes ao grupo de 36-72 meses apresentaram uma menor capacidade antioxidante e menores dosagens de proteínas carboniladas quando comparadas aos demais grupos. Crianças acima de 72 meses de idade apresentaram maiores dosagens de peroxidação lipídica quando comparadas às crianças menores de 36 meses de idade e uma ampla dispersão para ambos marcadores de dano tecidual, com maior porcentagem de indivíduos obesos ou com sobrepeso. O Índice de Massa Corporal (IMC) mostrou-se diretamente relacionado aos níveis da capacidade antioxidante total e da proteína carbonilada. A dosagem de óxido nítrico não apresentou diferença significativa entre os grupos analisados. De acordo com esses resultados, podemos concluir que a obesidade, o excesso de peso e níveis alterados de alguns marcadores de dano oxidativo, em associação com o avanço da idade, podem ser considerados contribuintes para a recorrência da sibilância em crianças.
Palavras-chave Sibilância, estresse oxidativo, sobrepeso
Forma de apresentação..... Painel
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