Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 9585

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Gabriela Tavares Boscarol
Orientador PATRICIA DE OLIVEIRA SALGADO
Outros membros Carla de Fátima Januário, Lídia Miranda Brinati, Paula Coelho Balbino
Título Fatores de risco associados a glicemia instável em pacientes críticos
Resumo Introdução: Existem diversos fatores apontados na literatura, que predispõem a glicemia instável em pacientes críticos. Contudo, verifica-se carência de estudos sobre a temática em pacientes críticos que auxiliam na construção e implementação de práticas baseadas em evidências científicas, visando a prevenção e manejo de complicações nessa população. Objetivo: Estimar incidência de glicemia instável, identificando os fatores de risco e estabelecer modelo de predição de risco em pacientes adultos internados em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Método: Trata-se de um estudo de coorte prospectiva, realizado em uma UTI Adulto de março a julho de 2017, com acompanhamento diário dos pacientes da admissão, até alta/óbito/transferência. Realizou-se análise descritiva dos dados e a incidência e densidade de incidência de glicemia instável, hipoglicemia e hiperglicemia e fatores de risco foram determinados. Os dados coletados foram digitalizados no programa Epi Info (7.2.1) e após verificação da consistência dos dados foram exportados e analisados no programa Statistical Package for Social Sciente, versão 23. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Viçosa (nº 62058816.4.0000.5153). Resultados: Amostra foi composta por 62 pacientes, com incidência de glicemia instável de 45,16%. Dentre os pacientes que apresentaram glicemia instável identificou-se incidência de hiperglicemia de 22,58% e de hipoglicemia 22,58%. Entre os pacientes 31 (50%) eram do sexo feminino e a maioria (40-64,52%) apresentava idade igual ou superior a 60 anos. Encontrou-se predominância de indivíduos da raça branca (44-70,97%), com diagnóstico médico à admissão de doenças do aparelho circulatório (20-32,26%). A maioria dos pacientes receberam alta (37-59,68%), seguido do óbito (22-35,48%). Resultados: dos 62 pacientes, 45,16% desenvolveram a glicemia instável, sendo que 22,58% apresentaram hipoglicemia e 22,58% hiperglicemia. As variáveis independentes que impactaram, de forma significativa e conjunta no tempo para ocorrência do desfecho foram: controle estrito da glicemia, tempo de permanência e ventilação mecânica. Conclusões: A manutenção da glicemia estável em pacientes críticos torna-se um grande desafio, visto que sua instabilidade é deletéria a saúde, levando a piores desfechos e os fatores de risco são procedimentos comuns em terapia intensiva. Verifica-se a necessidade de realização de novos estudos baseados em evidências, relacionados ao descontrole glicêmico em pacientes críticos, a fim de contribuir no planejamento do cuidado, bem como na qualidade da assistência segura ao paciente.
Palavras-chave Enfermagem, Glicemia Instável, Cuidados Críticos
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,68 segundos.