Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 9548

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Zootecnia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Beatriz Garcia do Vale
Orientador LUIZ FERNANDO TEIXEIRA ALBINO
Outros membros Bianca Ribeiro Honorio, Deivid da Silva Rodrigues, Pedro Condé Vieira, Raully Lucas Silva
Título Eficiência de uma fitase de origem fúngica (Trichodermareesei) na liberação de fósforo fítico em dietas de frangos de corte de 1 a 21 dias
Resumo No Brasil aproximadamente 90% das dietas para aves são compostas por ingredientes de origem vegetal, principalmente milho e farelo de soja, sendo que 60 a 70% do conteúdo total de P desses ingredientes se encontram na forma de ácido fítico, o qual é indisponível para aves (NRC, 1994). A utilização de enzimas fitase na nutrição de monogástricos é um marco importante porque permite o melhor aproveitamento do fósforo, de alimentos de origem vegetal, que se encontra complexado com outros nutrientes. Objetivou-se com este estudo avaliar a equivalência de fósforo de fitases em dietas de frangos de corte, utilizando a metodologia da curva padrão O experimento foi conduzido no setor de Avicultura da UFV, utilizando 1500 frangos de corte machos da linhagem COBB 500. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com um total de seis tratamentos e dez repetições e 25 aves por unidade experimental. As dietas foram formuladas para atender as exigências nutricionais das aves, exceto para o teor de fósforo disponível e de cálcio (Relação Ca:Pdisp = 2,25:1), de acordo com as recomendações das Tabelas Brasileiras de Aves para Suínos (Rostagno et al., 2017) para as fase de 1 a 21 dias de idade.O tratamento controle (T1) foi uma dieta deficiente em fósforo disponível (0,18% Pdisp), três outros tratamentos utilizou-se níveis crescentes de fósforo disponível; T2=0,25%, T3=0,32% e T4=0,39%, e mais dois tratamentos com dieta basal acrescida com 250 (T5) e 750 (T6) FTU da fitase comercial de origem fúngica (Trichodermareesei) por kg de ração. Os parâmetros avaliados foram: ganho de peso (GP), consumo de ração (CR)e conversão alimentar (CA) e analisados estatisticamente por meio da análise de variância (ANOVA) e regressão linear, utilizando o programa SAS. A equivalência em fósforo disponível das fitases testadas foi estimada utilizando a metodologia da curva padrão (Sakomura e Rostagno, 2016). A curva padrão é definida pelo efeito da adição de fósforo suplementar sobre o desempenho, e a resposta dos tratamentos com fitase são inseridos na equação linear para determinação de fósforo liberado Os resultados para GP foram: T1=749,5g; T2=882,2g; T3=921,0g; T4=926,0g; T5=862,0; T6=889,0g; para CR foram: T1=1019,4g; T2=1160,8g; T3=1199,0g; T4=1186,4g; T5=1133,0g; T6=1156,0g e para CA foram: T1=1,362; T2=1,316; T3=1,302; T4=1,281; T5=1,315; T6=1,300. A adição de fosforo suplementar influenciou o consumo de ração, o ganho de peso e a conversão alimentar de forma linear. As inclusões de 250 e de 750 FTU/Kg liberaram, respectivamente, 0,093% e 0,129% de equivalência de fosforo. Conclui-se que a fitase produzida por Trichodermareesei é eficiente na liberação de fósforo fítico.
Palavras-chave Nutrição animal, fitase, fósforo.
Forma de apresentação..... Painel
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