Outros membros |
Alice Cristina de Sampaio e Silva, Heriane Evangelista da Silva, Isabela Pereira da Silva Bento, Letícia Carlesso de Paula Sena, Luiz Otavio Guimaraes Ervilha, Mirelly Jady Fernandes e Silva, Natália Tolêdo Sacchetto, Patricia da Silva Mattosinhos |
Resumo |
A aula prática tem grande importância no processo de ensino. Através dela o aluno se transforma em sujeito ativo no processo de aprendizagem, pois ele vivencia a teoria apresentada em sala de aula. Isso desperta a curiosidade e o interesse, o que possibilita o desenvolvimento de habilidades. Nesse sentido, o projeto de extensão Bioenlace oferece aulas práticas para alunos da Escola Estadual Capitão Arnaldo Dias de Andrade, do município de Cajuri (MG). O objetivo dessas aulas é aliar a teoria à prática, por meio de metodologias simples, que contribuam para uma aprendizagem significativa. Neste contexto, o presente trabalho descreve uma aula ministrada para a turma de 1º ano do Ensino Médio, sobre os componentes químicos das células e suas respectivas propriedades. Inicialmente, os alunos verificaram o processo de osmose utilizando folhas de alface e sal de cozinha. Para complementar, os estudantes tiveram a oportunidade de observar, com o microscópio de luz, hemácias bovinas em soluções hipotônica, isotônica e hipertônica. Essa atividade permitiu observar a diferença no tamanho e no formato das hemácias devido a entrada e saída de água. Dando prosseguimento, foi realizada a extração de DNA de morangos, para que os alunos pudessem ver os ácidos nucleicos macroscopicamente. Realizou-se também, um teste para identificação de proteínas, utilizando-se diferentes alimentos e sulfato de cobre, sendo que os alimentos que possuíam um teor proteico significativo apresentaram uma coloração azulada. Na sequência, testou-se, nos mesmos alimentos, a presença de amido, utilizando iodo e, os alunos observaram que apenas os alimentos de origem vegetal reagiram com o iodo. Para demonstrar as propriedades dos lipídeos, realizou-se um experimento adicionando óleo de soja à água e, posteriormente, adicionando óleo de soja ao álcool. Com isso, os alunos constataram que os lipídeos são apolares e não se dissolvem em água. Complementando essa demonstração, os alunos puderam ver células do tecido adiposo de ratos. Tais células apresentavam gotas lipídicas visíveis no microscópio. Ainda sobre os lipídeos, a turma observou a capacidade de impermeabilização que uma camada lipídica confere às folhas de algumas plantas, como a orelha-de-onça. No final, os alunos realizaram o experimento do “leite psicodélico”. Nesse processo utilizou-se leite, detergente e corantes líquidos de várias cores para que todos pudessem ver a movimentação das moléculas polares e apolares de uma maneira bem divertida. Os estudantes participaram de todas as atividades com entusiasmo, interagindo e buscando explicações para cada nova situação que surgia. Portanto, conclui-se que as atividades realizadas contribuíram para que os alunos entendessem melhor os conteúdos abordados. |