Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 9507

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Daniel Leal de Carvalho
Orientador LAERCIO ANTONIO GONCALVES JACOVINE
Outros membros Cássio Luciano Vieira de Castro, Isabella Salgado Faustino, Valéria de Fatima Silva
Título Dinâmica florestal da arborização urbana do campus-sede da Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais
Resumo O estudo da dinâmica se baseia no crescimento, ingresso e mortalidade, e pode ser usado para avaliar o desenvolvimento de uma população arbórea. De modo geral, o ingresso, crescimento e mortalidade de indivíduos ocorrem em diferentes intensidades por diferentes fatores. O ingresso refere-se às árvores que atingiram um limite mínimo de diâmetro ao longo de um determinado período de tempo, como resultado de diferentes processos, e a mortalidade pode ser compreendida como o número de árvores que foram mensuradas vivas na primeira coleta de dados, e ausentes na segunda. Sendo assim, o objetivo foi avaliar a dinâmica na comunidade arbórea do campus-sede da Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, durante um período de 4 anos. Inventário florestal tipo censo foi realizado, sendo todos os indivíduos, com no mínimo 5 centímetros de diâmetro à altura do peito (DAP) identificados botanicamente e analisados no ano de 2014 e 2018. A altura foi mensurada com hipsômetro Vertex Laser 5, e a CAP (circunferência à altura do peito) medida com fita métrica, e posteriormente convertida em DAP. No ano de 2014 foram mensurados 3.137 indivíduos, e as espécies mais frequentes foram: Licania tomentosa (Benth.) Fritsch (Oiti), Michelia champaca L. (Magnólia) e Archontophoenix alexandrae (F. Muell.) H. Wendl. & Drude (Palmeira-da-rainha) correspondendo a 16,7%, 10,2% e 7,1%, respectivamente. Após o segundo levantamento efetuado em 2018, onde foram mensurados 3.071 indivíduos, as mesmas espécies se destacavam quanto ao número de indivíduos, porém com menor frequência relativa para as duas primeiras, 15,2%, 9,2% e 7.2%, respectivamente. Verificou-se a existência de 94 indivíduos caracterizados como ingresso e 160, como mortos. As espécies que se destacaram quanto ao ingresso foram Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman (Coco-babão), Callistemon viminalis (Sol. ex Gaertn) G. Don (Escova-de-garrafa-pendente) e Archontophoenix alexandrae (F. Muell.) H. Wendl. & Drude (Palmeira-da-rainha) com 11, 8 e 8 indivíduos, respectivamente. As espécies que mais foram identificadas com indivíduos mortos, foram: Murraya paniculata (L.) Jack (Murta-de-cheiro), Dypsis lutescens (H. Wendl.) Beentje & J. Dransf. (Areca-bambu), Bauhinia forficata Link (Pata-de-vaca) e Licania tomentosa (Benth.) Fritsch (Oiti) registrando 28, 10, 9 e 9 indivíduos, respectivamente. Os motivos que podem ter levado a morte dos indivíduos na área de estudo podem ser por morte natural, abate das árvores por risco de acidentes ou para novas construções e pela ocorrência de doenças. Os ingressos identificados se dão por plantio direto de mudas com a finalidade de substituir indivíduos senescentes, arborizar novas áreas do campus e também pela tradição da de se plantar uma árvore a cada turma de formandos. O campus-sede da UFV apresentou alterações na dinâmica no período avaliado, sendo a mortalidade maior que o ingresso, o que pode estar associado, principalmente à ação antrópica.
Palavras-chave Arborizacao urbana, manejo florestal, planejamento urbano.
Forma de apresentação..... Painel
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