Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 9492

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Franciele Carolina Amâncio
Orientador MARA RUBIA MACIEL CARDOSO
Outros membros BRUNO DAVID HENRIQUES, Karen Helen Martins Canazart, LILIAN FERNANDES ARIAL AYRES, PEDRO PAULO DO PRADO JUNIOR
Título Avaliação dos indicadores básicos de saúde de crianças menores de cinco anos no município de Viçosa – Minas Gerais.
Resumo Introdução: Possíveis alterações no desenvolvimento infantil podem acarretar problemas na saúde do adulto, tornando-se de suma importância prestar uma assistência de qualidade as crianças, enfatizando os cuidados preventivos à saúde. Neste sentido, os indicadores de saúde são instrumentos que permitem a identificação de características, construção de parâmetros, além de informar sobre o desempenho do sistema de saúde e servir de base para ações de vigilância. Objetivo: Avaliar os indicadores básicos de saúde de crianças menores de cinco anos no município de Viçosa, Minas Gerais. Metodologia: Pesquisa transversal, com abordagem quantitativa. Para o cálculo da amostra utilizou-se o programa Openepi, considerando o número de nascidos vivos, obtendo-se a amostra de 273 crianças com 95% de nível de confiança. A coleta de dados se deu mediante a aplicação de questionário semiestruturado aos responsáveis legais pelas crianças, após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Para análise dos dados utilizou-se estatística descritiva e os programas Statical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 20.0 e o Anthroplus. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de ética e Pesquisa da Universidade Federal de Viçosa sob o parecer nº 2.483.457/2017 e CAAE 76736717.3.0000.5153. Esta pesquisa está vinculada ao PIBIC/CNPq. Resultados: Os resultados refletem dados parciais da pesquisa que está em andamento. A coleta de dados se deu no período de abril a junho de 2018, no qual foram entrevistados 66 responsáveis por crianças menores de cinco anos. Em relação às condições obstétricas maternas houve alta cobertura de pré natal (98,5%), com predomínio de início no primeiro trimestre gestacional (80,3%) com realização de seis ou mais consultas (86,3%). Dessas mulheres 69,7% foram submetidas à cesariana. A prematuridade atingiu 9,1% dos recém nascidos estando relacionado a 6,1% dos bebês que não tiveram alta hospitalar junto com as mães; 83,3% das crianças apresentaram peso adequado ao nascer. Em relação aos testes de rastreamento neonatal 100% realizaram teste do pezinho; 36,4% realizaram teste da orelhinha; 47% realizaram teste do olhinho e; 9,1% realizaram teste do coraçãozinho; apenas 9,1% das crianças realizaram os quatro testes. Quanto às condições de nutrição infantil, predominou até os seis meses de vida, o aleitamento complementado (43,9%) com baixo índice de aleitamento materno exclusivo (15,2%); 39,4% das mães relatou alguma dificuldade de amamentação como fator relacionado a este baixo índice. Segundo o IMC/Idade, há predomínio de crianças eutróficas (71,2%), seguidas de crianças com risco de sobrepeso (18,2%). Obteve-se que 98,5% das crianças tiveram alguma morbidade, com predominância de problemas respiratórios (92,4%), gastrointestinais (22,7%) e alérgicos (16,7%). Conclusões: Apesar de serem resultados parciais percebe-se que há indicadores que precisam ser melhorados a fim de gerar melhorias na qualidade de vida das crianças do município.
Palavras-chave Saúde da Criança, Indicadores Básicos de Saúde, Enfermagem
Forma de apresentação..... Painel
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