Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 9486

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Letícia de Faria Silva
Orientador NEY SUSSUMU SAKIYAMA
Outros membros Danúbia Rodrigues Alves, Eveline Teixeira Caixeta, Ruane Alice da Silva, Tiago Vieira Sousa
Título Proteômica na Genética e Melhoramento de plantas
Resumo O termo proteoma foi utilizado pela primeira vez em 1994 para designar o conjunto de proteínas expresso pelo genoma de uma célula em determinada situação fisiológica. Em diversa áreas, como na medicina e na indústria farmacêutica, os estudos proteômicos encontram-se avançados. Em plantas, os estudos sobre proteômica são mais recentes, mas com grande potencial de aplicação em pesquisas. Assim, a proteômica surge com o objetivo de contribuir para o entendimento global e integrado da biologia da célula, uma vez que muitas informações podem ser obtidas não apenas a partir de genes. Como as proteínas são os agentes responsáveis pelo fenótipo, torna-se limitado o estudo de mecanismos de doenças e efeitos do ambiente somente pelo estudo dos genes. As metodologias proteômicas atuais envolvem a análise funcional dos produtos gênicos, as quais incluem a identificação em larga escala de proteínas, localização celular e estudos de redes de interações entre proteínas. O avanço nas informações geradas pela proteômica funcional se deve ao desenvolvimento da eletroforese bidimensional e espectrometria de massa. Embora essas sejam as principais metodologias empregadas nos estudos proteômicos, é importante ressaltar o surgimento de novas metodologias, tais como a DIGE (Difference Gel Electrophoresis) e MudPIT (Multi-dimensional Protein Identification Tecnology). A estratégia utilizada em tais estudos consiste na avaliação comparativa de materiais genéticos contrastantes, pertencentes a uma mesma espécie, em situações de estresse. Os proteomas de genótipos tolerantes e suscetíveis submetidos a mesma condição de estresse são separados por eletroforese bidimensional, ou outra metodologia, e comparados por análises computacionais. Os resultados obtidos possibilitam a identificação de proteínas de interesse que respondem ao estresse através de uma expressão diferenciada, ou seja, por meio de alterações nos seus níveis de expressão. A identificação dessas proteínas diferencialmente expressas permite gerar informações para entender melhor os aspectos fundamentais da biologia das plantas e podem ser utilizadas nos programas de melhoramento genéticos de plantas. Para aplicação no melhoramento, é essencial que essas informações sejam cruzadas com os dados gerados por meio da genômica, transcriptômica e metabolômica, para dessa forma verificar a correlação dessas proteínas de interesse com a característica a qual se visa melhorar. Assim, após a análise dessas informações pode-se selecionar genes e marcas que poderão ser utilizados no melhoramento por meio da seleção assistida por marcadores moleculares (SAM) ou por transformação genética.
Palavras-chave Eletroforese, SAM, Proteínas
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,63 segundos.