Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 9449

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia/Tecnologia
Setor Departamento de Tecnologia de Alimentos
Bolsa BIC-Júnior
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor HARÍCIA DE ALMEIDA SOUZA
Orientador FREDERICO AUGUSTO RIBEIRO DE BARROS
Título Capacidade antioxidante de flores de capuchinha submetidas à luz LED
Resumo Existem indícios de que as flores comestíveis, consideradas como hortaliças não convencionais, já são utilizadas na alimentação humana há centenas de anos a fim de melhorar a aparência e o sabor de diversos pratos na culinária, embora algumas, a saber a alcachofra (Cynara cardunculus) e a couve-flor (Brassica olerace var. bortrytis) sejam consumidas com frequência pelos consumidores. Dentre as flores que podem ser ingeridas, uma das mais conhecidas é a Capuchinha (Tropaeolum majus L), de origem mexicana e peruana, cuja coloração do cálice varia, podendo ser amarelo claro, alaranjado ou vermelha. A Capuchinha é uma fonte de compostos bioativos, como a quercetina, as antocianinas, o ácido gálico, os ácidos clorogénicos e carotenoides, os quais conferem a essas flores capacidade antioxidante. Assim, transcendendo a sua aparência visual e o seu sabor, a Capuchinha oferece benéficos à saúde da população devido aos seus compostos antioxidantes, que ajudam no combate de doenças crônicas, auxiliam na prevenção de degeneração muscular, de desordens imunológicas e da oxidação de lipoproteínas de baixa densidade. Desse modo, as flores comestíveis reúnem características que atraem os consumidores visualmente, pelo paladar, pela sua composição química e nutricional. Tendo isso em vista, o objetivo do trabalho é verificar a influência da luz LED na capacidade antioxidante das flores, o que é resultado da biossíntese de carotenoides e compostos fenólicos. Nos experimentos, as flores que serão utilizadas são as Capuchinhas laranjas, as quais já foram objeto de estudos passados que compararam a sua capacidade antioxidante com as das Capuchinhas amarelas e vermelhas. A determinação da capacidade antioxidante das Capuchinhas laranjas será feita através do método ABTS de modo a avaliar se a utilização da luz LED é, de fato, positiva para potencializar a propriedade antioxidante dessas flores. Dessa forma, as flores comestíveis, principalmente as Capuchinhas laranjas, poderão auxiliar os seres humanos a terem uma alimentação mais saudável e rica em compostos fenólicos. Em decorrência do atraso do plantio das flores devido às dificuldades encontradas na execução do projeto, como a obtenção da semente das Capuchinhas, a previsão é de que, em Agosto, os experimentos com a flores se iniciarão. Esse período inicial foi marcado por uma extensa revisão de literatura a respeito do metabolismo secundário das Capuchinas, sobre os seus compostos químicos e as suas vantagens para os seres humanos, em especial sobre os antioxidantes presentes nessas flores.
Palavras-chave Capuchinha, capacidade antioxidante, flores comestíveis
Forma de apresentação..... Oral
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