Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 9447

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Igor Martins Strelow
Orientador RICARDO SEITI YAMATOGI
Outros membros Bruna Torres Furtado Martins, Fabio Sossai Possebon, LUIS AUGUSTO NERO
Título Perfil de virulencia de Salmonella spp. multidrogas resistentes
Resumo Salmonella spp. estão entre os principais micro-organismos emergentes e resistentes a múltiplos antibióticos, sendo um grande problema para a Saúde Pública. Esta bactéria esta associada a surtos alimentares com origens diversas como, por exemplo, carne suína, frango e vegetais e podem ser de difícil tratamento, quando necessário, devido a este padrão de resistência. Deste modo, o objetivo do estudo foi caracterizar o perfil patogênico de isolados de Salmonella multidrogas resistentes. Para tanto, foram utilizados 33 isolados de Salmonella previamente testados para diversos antibióticos (ampicilina, cefepima, cefotaxima, cefoxitina, ceftazidima, ceftriaxona, meropenem, aztreonam, amicacina, gentamicina, streptomicina, ácido nalidixico, sulfonamidas, sulfametazole - trimetropim, cloranfenical e tetraciclina) e caracterizados como multidrogas resistentes (MDR) aqueles isolados que apresentaram no mínimo resistência a 4 classes de antibióticos. Os isolados foram cedidos pelo Laboratório de produtos de origem animal – Botucatu-São Paulo, pertencentes aos sorovares S.I.4,5,12:i, S. Panamá, S. Typhimurium e S. Bovimorficans. As bactérias foram testadas através da técnica de PCR para os genes associados à virulência denominados pefA, spvC, sipA, sopB, sefA, rpos, spaN, spvB e pagC. A partir dos resultados obtidos, verificou-se a presença 74,19% (23) referentes aos genes pefA; 32,25% (10) para spvC; 100% (31) para sipA; 100% (31) para sopB; 0%(0) para sefA; 61,29% (19) para rpos; 96,77% (30) para spaN; 19,35% (6) para spvB e 100% (31) para pagC. Associando o perfil virulento, podemos dividir os isolados em grupo 1, ou seja, aqueles que apresentam até no máximo 5 genes de virulência e o grupo dois aqueles que apresentam 6 ou mais genes de virulência. Destes, o grupo 1 apresentou 38,70% dos isolados, sendo pertencentes aos sorovares S. Typhimurium e S. I.4,5,12:i e no grupo 2, 61,30% dos isolados apresentaram no mínimo 6 genes de virulencia, pertencentes aos sorovares S. Panama, S. I.4,5,12:i e S. bovismorfican. Assim, pode-se concluir que a grande maioria dos isolados MDR possuem genes de virulência e capacidade de agir sob um hospedeiro. Os sorovares S. Panama, S. I.4,5,12:i e S. bovismorfican foram os que apresentaram maior número de genes relacionados a virulência.
Palavras-chave MDR, Salmonella, Fatores de virulência
Forma de apresentação..... Oral
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