Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 9418

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia/Tecnologia
Setor Departamento de Engenharia Civil
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Ana Luiza Lopes de Oliveira
Orientador CIBELE CLAUVER DE AGUIAR
Outros membros Amadeu Magnoni Venturin, Mauricio Amaral Soares Pacheco
Título Aplicação do Critério de Jaeger à Dados Experimentais, Uma Análise Comparativa
Resumo O Critério de Jaeger é um dos mais conhecidos critérios de ruptura de descontinuidade em maciços rochosos, tendo como objetivo encontrar o valor da tensão (sigma1) em que a junta se romperá. Este método tem em vista que a ruptura ocorrerá na descontinuidade e, portanto, não leva em consideração a resistência da rocha intácta. Para seu critério, Jaeger considera: o ângulo (beta) entre o plano de fraqueza e a direção da tensão principal maior (sigma1), o intercepto coesivo da descontinuidade (cj), o ângulo de atrito da junta (fij) e a tensão de confinamento (sigma3). Estudos mostram que, por Jaeger considerar uma relação linear entre sigma1 e sigma3, seu critério se torna pouco preciso para certos valores de beta. O objetivo deste trabalho, é determinar para quais valores do ângulo beta este critério apresenta resultados próximos à realidade para as rochas consideradas. Adicionalmente, será estimado o desvio entre os valores calculados pelo critério e os dados de laboratório. Para o cálculo deste desvio, foram usados dados fornecidos por Mojtaba Asadi (2014), obtidos através de ensaios triaxiais para as rochas: ardósia de Martinsburg e ardósia de Austin. Este ensaio fornece valores de sigma1 em que ocorre a ruptura, dadas diferentes tensões de confinamento. De posse destes valores, foram plotados os gráficos dos dados de laboratório e da curva da equação de Jeager com objetivo de obter uma comparação entre os valores. A partir daí, obteve-se os desvios, em porcentagem, dos resultados calculados segundo o critério de Jeager em relação aos de laboratório. Foram considerados aceitáveis os desvios abaixo de 10%. Em ambos os litotipos os resultados obtidos foram coerentes àqueles previstos pelo critério para faixas bem definidas de variações do ângulo beta, embora não tenha sido possível identificar um padrão característico dessa variação para os valores de sigma3 considerados. Com isso, conclui-se que para um desvio máximo admitido de 10% o Critério Linear de Jaeger descreve bem a variação da resistência quando parametrizado sigma3.
Palavras-chave Descontinuidade, Mecânica das Rochas, Critério de Ruptura
Forma de apresentação..... Oral
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