Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 9394

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Exatas e da Terra
Setor Departamento de Estatística
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Sosilo Kenji Carneiro Ozawa
Orientador ANTONIO POLICARPO SOUZA CARNEIRO
Título Teste da razão de verossimilhança para comparar curvas de crescimento de bovinos da raça Guzerá
Resumo A grande diversidade das condições ambientais e dos sistemas de produção da região Nordeste tem reflexos diretos e importantes nas características da pecuária de corte desenvolvida nesta região do país. O ajuste de curvas de crescimento específicas para cada região de produção ou para grupos de regiões similares pode permitir a identificação de padrões de crescimento mais próximos da realidade da pecuária bovina de cada região de produção e tornar mais eficiente a definição de estratégias de melhoramento genético, nutrição e manejo. Objetivou-se comparar curvas de crescimento de bovinos da raça Guzerá de diferentes regiões de produção, utilizando teste da razão de verossimilhança. Foram utilizados dados de peso e idade de machos e fêmeas da raça Guzerá criados em cinco regiões de produção do nordeste brasileiro. Para descrição das curvas de crescimento, foi ajustado o modelo Brody que apresentou a melhor qualidade de ajuste entre os modelos testados. Foi avaliada a identidade de modelos de regressão não-linear, por meio do teste da razão de verossimilhança com aproximação pela estatística Qui-quadrado, ao nível de 5% de significância. Para execução do teste de razão da verossimilhança, foi criada uma variável indicadora (dummy) para representação dos modelos completos e reduzidos. A variável indicadora assume valores binários 0 ou 1, sendo valor 1 se o animal pertence a determinada região e valor 0 se o animal não pertence a esta região. Este teste permite identificar as regiões de produção com mesmo comportamento em relação às curvas de crescimento de bovinos. O modelo reduzido com 13 parâmetros não diferiu do modelo completo com 16 parâmetros. O modelo com taxa de maturidade comum para regiões de produção de dois grupos foi o mais adequado para descrever as curvas de crescimento de machos. Enquanto para fêmeas, o modelo mais adequado apresentou o peso assintótico comum para outros dois grupos de regiões. As curvas de crescimento de machos apresentaram a maior taxa de maturidade nas regiões de produção Serra Geral da Bahia e Itapetinga-Valadares. E as curvas de crescimento de fêmeas apresentaram o maior peso assintótico nas regiões Gado Algodão e Mata Agreste.
Palavras-chave Regressão não-linear, Regiões de produção, Nordeste brasileiro
Forma de apresentação..... Painel
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