Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 9391

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Educação Física
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Samuel de Souza Magalhães Marques
Orientador LUCIANA MOREIRA LIMA
Outros membros Robson Bonoto Teixeira, Yuri de Lucas Xavier Martins
Título Perfil Cognitivo e nível de atividade física diária de hipertensos e diabéticos atendidos no Centro Estadual de Assistência Especializada de Viçosa-MG
Resumo Introdução: O sedentarismo e má alimentação atuais têm trazido o aumento da incidência de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) e Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). A literatura mostra que portadores dessas doenças possuem maiores riscos de desenvolver declínio cognitivo e doenças cardiovasculares, sendo que estas situações podem ser amenizadas por um estilo de vida ativo. Objetivos: Observar o perfil da saúde cognitiva, nível de atividade física, composição corporal e risco cardiovascular em portadores de DM2 e/ou de HAS atendidos no Centro Estadual de Assistência Especializada (CEAE) de Viçosa – Minas Gerais. Metodologia: Por meio de estudo descritivo e transversal, foram avaliados 120 pacientes com média de idade de 61±10 anos, sendo 78 mulheres e 42 homens, todos portadores de HAS resistente e DM 2 atendidos no CEAE. Foi utilizado o instrumento Bateria Breve de Rastreio Cognitivo (BBRC), a partir da qual foram avaliadas funções cognitivas como memória imediata, aprendizado, fluência verbal, memória tardia e reconhecimento. Para verificar o nível de atividade física diária foi utilizado o pedômetro durante oito dias ininterruptos, retirando-o apenas para tomar banho e dormir. Para a análise dos dados, foi utilizado a estatística descritiva, além do teste Qui-Quadrado e Teste Exato de Fischer para avaliar as possíveis diferenças entre homens e mulheres no que tangem as variáveis estudadas. O teste Kruskall-Wallis permitiu comparar as variáveis associando-as com as patologias estudadas. Por fim, adotou-se nível de significância 5% e os dados foram analisados pelo software SPSS statistics 20. Resultados: O BBRC mostrou que 42% da amostra apresentou prejuízos na fluência verbal, 22% na memória tardia e 40% no reconhecimento, sendo que as mulheres apresentaram piores resultados (p=0,025). Em relação ao nível de atividade física, apenas um paciente alcançou as recomendações de passos diárias (10000) e a média observada para a amostra foi de 4.833±3150 passos diários. Ademais, separando em maiores e menores de 60 anos, não foi observada diferença estatística nas funções cognitivas estudadas e no nível de atividade física diária. Conclusões: Foram encontrados altos níveis de disfunção cognitiva na amostra estudada e baixo nível de atividade física diária. Esses dados sugerem que hipertensos e diabéticos do tipo 2 devem ter maior atenção dos profissionais da saúde, para que, dessa forma, as perdas cognitivas e físicas ocasionadas pela HAS e DM2 possam ser minimizadas nesses pacientes.
Apoio: FAPEMIG APQ-02612-15
Palavras-chave Doenças crônicas, cognição, atividade física
Forma de apresentação..... Painel
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