ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Pós-graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática | Ciências Biológicas |
Setor | Departamento de Educação Física |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | FAPEMIG |
Primeiro autor | Samuel de Souza Magalhães Marques |
Orientador | LUCIANA MOREIRA LIMA |
Outros membros | Robson Bonoto Teixeira, Yuri de Lucas Xavier Martins |
Título | Perfil Cognitivo e nível de atividade física diária de hipertensos e diabéticos atendidos no Centro Estadual de Assistência Especializada de Viçosa-MG |
Resumo | Introdução: O sedentarismo e má alimentação atuais têm trazido o aumento da incidência de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) e Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). A literatura mostra que portadores dessas doenças possuem maiores riscos de desenvolver declínio cognitivo e doenças cardiovasculares, sendo que estas situações podem ser amenizadas por um estilo de vida ativo. Objetivos: Observar o perfil da saúde cognitiva, nível de atividade física, composição corporal e risco cardiovascular em portadores de DM2 e/ou de HAS atendidos no Centro Estadual de Assistência Especializada (CEAE) de Viçosa – Minas Gerais. Metodologia: Por meio de estudo descritivo e transversal, foram avaliados 120 pacientes com média de idade de 61±10 anos, sendo 78 mulheres e 42 homens, todos portadores de HAS resistente e DM 2 atendidos no CEAE. Foi utilizado o instrumento Bateria Breve de Rastreio Cognitivo (BBRC), a partir da qual foram avaliadas funções cognitivas como memória imediata, aprendizado, fluência verbal, memória tardia e reconhecimento. Para verificar o nível de atividade física diária foi utilizado o pedômetro durante oito dias ininterruptos, retirando-o apenas para tomar banho e dormir. Para a análise dos dados, foi utilizado a estatística descritiva, além do teste Qui-Quadrado e Teste Exato de Fischer para avaliar as possíveis diferenças entre homens e mulheres no que tangem as variáveis estudadas. O teste Kruskall-Wallis permitiu comparar as variáveis associando-as com as patologias estudadas. Por fim, adotou-se nível de significância 5% e os dados foram analisados pelo software SPSS statistics 20. Resultados: O BBRC mostrou que 42% da amostra apresentou prejuízos na fluência verbal, 22% na memória tardia e 40% no reconhecimento, sendo que as mulheres apresentaram piores resultados (p=0,025). Em relação ao nível de atividade física, apenas um paciente alcançou as recomendações de passos diárias (10000) e a média observada para a amostra foi de 4.833±3150 passos diários. Ademais, separando em maiores e menores de 60 anos, não foi observada diferença estatística nas funções cognitivas estudadas e no nível de atividade física diária. Conclusões: Foram encontrados altos níveis de disfunção cognitiva na amostra estudada e baixo nível de atividade física diária. Esses dados sugerem que hipertensos e diabéticos do tipo 2 devem ter maior atenção dos profissionais da saúde, para que, dessa forma, as perdas cognitivas e físicas ocasionadas pela HAS e DM2 possam ser minimizadas nesses pacientes. Apoio: FAPEMIG APQ-02612-15 |
Palavras-chave | Doenças crônicas, cognição, atividade física |
Forma de apresentação..... | Painel |