Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 9386

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa BIC-Júnior
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Emanuely Lourenço de Sena Silveira
Orientador SILVIA ELOIZA PRIORE
Outros membros Elizangela da Silva Miguel, Nircia Isabella Andrade Pereira, Sílvia Oliveira Lopes, Sophia Sol Garcia Fernandino
Título Triagem para transtorno alimentar e estado nutricional de adolescentes de um Colégio de Aplicação
Resumo Os transtornos alimentares (TA) são caracterizados por alterações no comportamento alimentar e geralmente inicia-se na infância ou na adolescência. Os estudos indicam maior prevalência nas mulheres, mas pode ocorrer em ambos os sexos, podendo a mídia contribuir para a ocorrência do TA. Além disso, o excesso de peso nos adolescentes vem aumentando, o que pode ocasionar risco para transtorno. Os tipos mais frequentes são Anorexia e Bulimia Nervosa. Objetivou-se avaliar a triagem para transtorno alimentar (EAT-26) e estado nutricional de adolescentes de um Colégio de Aplicação, segundo o sexo. Trata-se de um estudo transversal realizado com adolescentes de um colégio de aplicação dos anos de 2012 a 2017. Padronizou-se o banco de dados existente com as variáveis de interesse sexo, idade, estado nutricional avaliado pelo Índice de Massa Corporal (IMC) e a pontuação referente as 26 perguntas do questionário Eating Attitudes Test 26 (EAT-26) onde a pontuação acima de 20 é considerada risco para TA. As opções de respostas eram “nunca” ou “raramente” que equivale a 0, “às vezes” ou “frequentemente” igual a 1, “muito frequentemente” igual a 2, e “sempre” igual a 3 pontos. Calculou-se a média e o desvio padrão (dp) das variáveis do estudo. Este trabalho está vinculado ao projeto "Atendimento nutricional a adolescentes de um colégio de aplicação: ações educativas de promoção da saúde e prevenção de doenças" aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Viçosa (1.852.326). Avaliou-se os dados de 565 adolescentes, sendo 51,86% (n=293) do sexo feminino. A média da idade foi de 16 anos (±1,22). Em relação ao estado nutricional verificou-se 3,01% (n=17) de baixo peso; 84,60% (n=478) eutróficos; 9,20% (n=52) sobrepeso e 3,19% (n=18) obesos. Identificou-se 11,86% (n=67) dos adolescentes com risco para TA, destes 83,58% (n=56) eram eutróficos, sendo 60,71% (n=34) do sexo feminino, triagem positiva e eutrófico. Ressalta-se a presença de risco de TA também no sexo masculino, sendo encontrados valores semelhantes ao da literatura, 35,8%. Conclui-se que a maioria dos adolescentes com risco para transtorno é do sexo feminino e eutrófico. Sendo assim, a triagem do TA deve ser avaliada em conjunto com o estado nutricional dos adolescentes, visando ações de prevenção.
Palavras-chave Transtornos Alimentares, Adolescentes, Estado Nutricional
Forma de apresentação..... Painel
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