ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Pós-graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
Área temática | Ciências Humanas |
Setor | Departamento de História |
Bolsa | Outros |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | Outros |
Primeiro autor | Amanda Cristina Santiago Silva Ciro |
Orientador | JONAS MARCAL DE QUEIROZ |
Título | Memória, Indentidade e Cidadania:Reflexões e Dialógos com um quilombo em Viçosa-MG |
Resumo | O presente trabalho faz uma discussão sobre a noção de patrimônio imaterial, tomando como objeto de estudo a Comunidade Quilombola do Buieié, em Viçosa (MG). Através dele, trazemos reflexões recentes no campo do patrimônio, visto a aflorada busca por ‘memórias e patrimônios em desaparecimento’ e algumas relações que envolvem políticas públicas patrimoniais, instituições e comunidades. A discussão que empreendemos perpassa o campo da memória e da História, suas relações com o patrimônio e a cidadania, propondo uma ação metodológica no campo da Educação Patrimonial. No caso em questão, visamos desenvolver um trabalho endógeno à comunidade detentora, partindo de suas necessidades para promover uma apropriação cultural. Ou seja, nossa prerrogativa é que a gestão do patrimônio cultural deve ser feita o mais próximo possível de seus detentores e criadores, alçando o desenvolvimento local da comunidade. Pretendemos, portanto, realizar uma reflexão sobre a importância do fazer etnográfico em diálogo com as políticas públicas no âmbito do patrimônio cultural imaterial brasileiro, suas ações e reflexos dentro das comunidades principalmente dentro das tradicionais. É nosso objetivo compreender como e quando se situa a comunidade dentro dessas relações entre políticas publicas políticas patrimoniais, como é feita a apropriação por seus habitantes de sua cultura e formas de vida, que possibilidades há no seu Patrimônio cultural para o desenvolvimento social desta comunidade etc. Acreditamos que se o compreendermos e delimitarmos, estaremos trabalhando de acordo com as necessidades específicas da comunidade. Além disso, ele se torna um rico recurso para o desenvolvimento local como um processo de domínio da mudança cultural, social, econômica, enraizado num patrimônio que se torna vivo e nutrido diariamente. Como aporte metodológico fazemos uso da História Oral para registros das memórias da comunidade. De acordo com Paul Thompson aprender a ouvir é uma habilidade humana fundamental e a história oral está aí para auxiliar na compreensão do passado, como para criar memórias nacionais mais ricas, mas sobretudo para nos ajudar a construir um futuro melhor, mais amável, mais democrático. Utilizamos também a metodologia cunhada por Hugues De Varine, em seu livro As Raízes do Futuro - o patrimônio a serviço do desenvolvimento local, ou seja, a metodologia nomeada experiência interativa, na qual, por meio da observação participante e interação com a comunidade, de acordo suas necessidades locais, são traçadas ações, onde todo trabalho é organizado em fichas temáticas, nas quais explica-se o tipo de publico, duração, objetivos e resultados. Para nossa ação na comunidade, planejamos o trabalho no formato de encontros na comunidade com grupos específicos: adultos, jovens e crianças. Os encontros abordaram questões específicas identificadas de acordo com a necessidade através da observação participante nas visitas de campo. |
Palavras-chave | memória, cidadania, patrimônio |
Forma de apresentação..... | Oral |