Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 9349

ISSN 2237-9045
Instituição Fundação Presidente Antônio Carlos de Conselheiro Lafaiete
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Veterinária
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Tassiane Aparecida da Paixão Resende
Orientador Leticia Callovi de Carvalho
Outros membros Ana Caroline de Mattos Nascimento, Paula Baêta da Silva Rios Turquete
Título Uso de curativo hidrocolóide na cicatrização de ferida por mordedura- relato de caso
Resumo Atendimentos por mordedura são muito comuns na clinica veterinária. Não há regras sobre quando realizar a sutura em uma ferida por mordedura, cada lesão apresenta uma característica e dependera do tempo decorrido. O Curativo é o tratamento clinico mais frequentemente utilizado para auxiliar na reparação tecidual, podendo ser o tratamento definitivo ou apenas uma etapa para o tratamento cirúrgico. A escolha do melhor curativo deve ser guiado pelo mecanismo de cicatrização e estado geral do paciente. A gravidade das mordidas de cães pode ser explicada por apresentarem dentes rombos e força na mandíbula, causando sangramento intenso, esmagamento e lacerações de estruturas como músculos, vasos, tendões ou ossos. Em feridas não tratadas, podem ocorrer necrose e infecções secundárias. Os curativos de hidrocolóides são formados de poliuretano, carboximetilcelulose, gelatina e pectina, são utilizados em feridas agudas ou crônicas e têm como vantagens: facilidade de aplicação, conforto, diminuição da dor, e menores trocas de curativos (trocas a cada quatro dias), sendo mais efetivos na cicatrização quando comparados a curativos com gaze. Os curativos de hidrocolóide são absorventes, impermeáveis ao oxigênio, ao dióxido de carbono e a água e formam uma barreira de proteção contra a umidade externa e contaminante. São considerados interativos, pois possuem capacidade de absorção dos exsudatos, resultando na formação de um gel não aderente. Mantem um ambiente úmido facilitando o debridamento autolítico. Um cão, macho, da raça Pinscher, com sete anos de idade, foi atendido na Policlínica Veterinária da UNIPAC Lafaiete, com o histórico de ferida por mordedura (cão) há quinze dias, na data do acidente recebeu atendimento veterinário, onde realizaram sutura de pele, prescreveram cefalexina (30mg/kg/BID), dipirona (25mg/kg/TID) e colar elisabetano. O proprietário relatou perda de apetite, menor ingestão de água, urina mais concentrada. Durante o exame físico foi observado parâmetros fisiológicos normais e ferida com exudato purulento em região de flanco esquerdo com áreas de necrose e deiscência de sutura. Foi realizado hemograma que apresentou leucocitose com desvio a esquerda e trombocitopenia. Foi realizada a limpeza da ferida, com debridamento das margens necrosadas e aplicação de curativo de hidrocolóide. Foi prescrito meloxican (0,1mg/kg/SID/5dias); metronidazol (20mg/kg/BID/5 dias); tramadol (6mg/kg/BID/5dias) e colar elisabetano. O animal retornou após quatro dias e foi observado ausência de exudato purulento, repitelização das bordas da ferida, tecido de granulação mais vascularizado e diminuição do diâmetro da ferida. Foi realizado a troca do curativo de hidrocolóide e após sete dias foi observado grande diminuição do diâmetro da ferida, ausência de esxudato, bordas repitelizadas e tecido de granulação bem vascularizado. Após sete dias, foi observado cicatrização total da ferida.
Palavras-chave Mordedura, placa de hidrocolóide, ferimento.
Forma de apresentação..... Oral
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