Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 9348

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor João Carlos da Silva
Orientador HUMBERTO JOSUE DE OLIVEIRA RAMOS
Outros membros Flaviane Silva Coutinho, Jenny Dimelza Gomez Arrieta, MARIA GORETI DE ALMEIDA OLIVEIRA, Mariana Samara Oliveira Campos
Título PERFIL HORMONAL DE GENÓTIPOS DE SOJA CONTRASTANTES PARA A RESISTÊNCIA A Anticarsia gemmatalis.
Resumo A soja sofre todos os anos perdas significativas devido ao ataque de insetos praga. Contra estes ataques as plantas produzem compostos químicos de defesa, como metabólitos secundários, cuja produção pode ser regulada por fito-hormônios. Portanto avaliações da resposta fito-hormonal podem proporcionar algumas bases para entender os mecanismos bioquímicos de resistência das cultivares, quando são expostas ao ataque de insetos mastigadores. Assim o objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil fito-hormonal de plantas de soja contrastantes para resistência e susceptibilidade submetidas à mastigação pela Anticarsia gemmatalis, e seus efeitos sobre a sobrevivência das lagartas. Larvas de A. gemmatalis foram alimentadas diariamente com folhas dos cultivares “IAC PL1” susceptível e “IAC 19” resistente a insetos. Diariamente foram avaliadas a sobrevivência em toda a fase larval, e a taxa de sobrevivência foi estimada pelo método de Kaplan Meyer. As curvas foram comparadas estatisticamente com o método de Log-Rank. A quantificação dos fito-hormônios foi determinada em folhas atacadas por lagartas durante 12h, plantas sem injurias foram analisadas como controles. Os extratos foram preparados a partir destes folíolos, e analisados por cromatografia liquida de alta performance acoplada a espectrômetro de massas. Os resultados relatam que as cultivares apresentaram taxas de sobrevivência diferenciadas, sendo 32% para o cultivar “IAC PL1” e 61% para “IAC 19 ”. Esses dados, contrapõe ao esperado, uma vez que a cultivar “IAC 19 é considerada na literatura um cultivar resistente a insetos praga. No entanto, foram observados níveis mais elevados de ácido salicílico nesse cultivar. Assim, propomos uma hipótese de que esse hormônio possa estar agindo de forma antagonista as cascatas de defesa ativadas pelo ácido jasmonico. Diante disso, nossos estudos demonstraram que a cultivar “IAC PL1” foi mais resistente ao ataque da lagarta, por apresentar menor taxa de sobrevivência, e isso pode estar relacionado a diferentes concentrações dos hormônios produzidos por essas plantas.
Palavras-chave Lagarta da soja, Resistência, Sobrevivência
Forma de apresentação..... Painel
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