Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 9331

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia/Tecnologia
Setor Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Samuel Henrique Soares Gomes
Orientador ALEXANDRE MARTINS REIS
Título Análise da influência do oxi-corte na microestrutura do conector crestbond
Resumo Os métodos utilizados na construção civil são diversos, por exemplo, as estruturas mistas de concreto e aço vêm sendo utilizadas há tempos, por permitirem um melhor aproveitamento das propriedades de cada material, gerando economia e facilitando a construção. Nesse âmbito, o conector de cisalhamento exerce um papel importante, pois faz a ligação entre as seções de aço e concreto. O intuito de permitir a troca de esforços longitudinais entre as seções e também de resistir a forças transversais ao eixo do elemento impedindo a separação dos materiais na interface da ligação. No mercado existem diversos tipos de conectores, um deles é o Crestbond, que possui saliências trapezoidais para proporcionar o efeito de pino, confeccionado a partir de uma chapa contínua pelo processo de corte como oxi-corte. O processo de oxi-corte é realizado a altas temperaturas, sendo assim, as condições de corte podem afetar as propriedades mecânicas do conector, interferindo em seu desempenho. Portanto, foi analisada a zona termicamente afetada (ZTA), de um conector Crestbond de material USI CIVIL 350 com 12,5 mm de espessura, em função dos seguintes parâmetros de corte: velocidade de avanço da tocha e altura da tocha em relação a chapa. Essa análise permitiu encontrar as condições com menos efeitos negativos a peça. Das peças cortadas foram retiradas três amostras para cada condição, empregando-se duas alturas de corte e para cada altura cinco velocidades, totalizando dez condições. Em seguida, foi realizada análise metalográfica dessas amostras, em que foram lixadas, polidas, embutidas em baquelite e passaram por um ataque químico para uma posterior visualização no microscópio. Analisando sua microestrutura foi possível comprovar a existência da ZTA, possivelmente formada por martensita, bainita, entre outros. Ao medir a ZTA chegou-se a uma condição de corte com velocidade 1,34 cm/s e 5 mm de altura, em que o comprimento é 0,502255556 mm. Este foi o menor valor encontrado, ou seja, a condição onde a peça teve sua microestrutura menos afetada pelo calor cedido e pela alta taxa de resfriamento. Os resultados vão de encontro à teoria e a dados de outros trabalhos.
Palavras-chave oxi-corte, ZTA, metalografia
Forma de apresentação..... Painel
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