Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 10832

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Ciências Exatas e da Terra
Setor Departamento de Microbiologia
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Flora Mitterhofer Eiterer Ponce de León da Costa
Orientador MARCOS ROGERIO TOTOLA
Outros membros Tiago Coelho de Assis Lage
Título Determinação da atividade antimicrobiana de óleos essenciais contra a bactéria redutora de sulfato Desulfovibrio alaskensis.
Resumo As bactérias redutoras de sulfato (BRS) são um problema recorrente na indústria petrolífera. Elas estão presentes nos poços de petróleo e também nas tubulações que fazem o seu transporte e armazenamento. São responsáveis pelo aumento da concentração de derivados do enxofre no petróleo, o que leva ao aumento dos custos de produção a redução da qualidade, e consequentemente, do seu valor agregado. O sulfeto de hidrogênio, por exemplo, corrói a infraestrutura dos poços e das instalações de superfície, além de ser um gás tóxico e letal para os seres humanos. Já a precipitação de sulfeto, na forma de sulfeto de ferro (II), causa obstruções e entupimento das tubulações. Atualmente, alguns biocidas sintéticos são utilizados para o controle desses microrganismos, como o glutaraldeído, o THPS e o íon molibdato. No entanto, a utilização destas substâncias, além de ter um custo relativamente elevado, pode causar danos ao homem e ao meio ambiente. Assim, novas estratégias podem ser empregadas para o controle de BRS, tais como o uso de produtos naturais, como os óleos essenciais. Estudos recentes mostraram que óleos essenciais extraídos de plantas como o capim-cidreira (Cymbopogon citratus), limão-cravo (Citrus limonia) e limão-taiti (Citrus latifolia), possuem comprovada ação antimicrobiana contra BRS. Este trabalho testou a atividade dos óleos extraídos de anis-estrelado (Ilicium verum), tomilho (Thymus vulgaris), cravo-da-índia (Syzygium aromaticum) e Lippia triplinervis frente a bactéria Desulfovibrio alaskensis. Além disso, determinou-se a concentração mínima inibitória destes por meio da adaptação do método de bioautografia sem desenvolvimento da placa. Os óleos de T. vulgaris e L. triplinervis apresentaram as maiores inibições, ambos apresentaram concentração mínima inibitória de 0,03125 mg, os demais óleos inibiram a bactéria com 0,0625 mg. Estes resultados mostram que todos os óleos testados são eficazes contra D. alaskensis, o que era esperado visto que, com exceção da L. triplinervis, todos as demais amostras são eficazes contra diversas espécies de bactéria, como Pseudomonas aeruginosa, Salmonella typhimurium, Candida albicans, entre outras. A adaptação do método de bioautografia sem desenvolvimento da placa, se mostrou eficaz para determinação da concentração mínima inibitória de compostos insolúveis em água, uma vez que permitiu a visualização clara dos halos de inibição e a determinação da menor concentração que inibia a bactéria com facilidade.
Palavras-chave D. alaskensis, óleo essencial, concentração mínima inibitória.
Forma de apresentação..... Oral
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