Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 10817

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Túlio de Freitas Duarte
Orientador AMANDA PIAIA SILVATTI
Outros membros Ana Luiza de Castro Lopes
Título Análise cinemática 3D dos membros inferiores de ciclistas de estrada durante o contra-relógio de 20 km
Resumo Introdução: Tradicionalmente são realizadas avaliações cinemáticas bidimensionais em situações de pouco esforço para avaliar os ângulos articulares de ciclistas. Entretanto, o movimento da pedalada não acontece somente no plano sagital, assim uma avaliação cinemática tridimensional é mais completa. Mais que isso, situações que reproduzam mais fidedignamente a realidade e permitam entender quais as alterações no padrão de pedalada ao longo da prova de contra-relógio precisam ser estudadas. Objetivo: Assim, o objetivo foi analisar a cinemática 3D dos membros inferiores de ciclistas de estrada da categoria master durante a simulação de uma prova de contra-relógio de 20 km. Metodologia: A amostra foi composta por 10 ciclistas de estrada, do sexo masculino, com idade média de 43 anos. Foram fixados 30 marcadores retro reflexivos nos membros inferiores para representação dos segmentos. Em seguida, os ciclistas foram orientados a realizar o contra-relógio de 20km em sua própria bicicleta modelo speed acoplada a um ciclossimulador (Computrainer, ProLab, RacerMate, Seattle, Estados Unidos). Para a coleta de dados cinemáticos foram utilizadas 11 câmeras (PRIME 17w, Optitrack®) a uma frequência de 360 Hz. A partir da trajetória 3D dos marcadores foram mensurados os ângulos das articulações de ambos os membros do quadril, joelho e tornozelo (Visual 3DC-motion®). O teste foi dividido em quatro instantes: 5km, 10km, 15km e 20km definidos pelo minuto anterior a chegada da quilometragem. Foi calculado a amplitude de movimento dos ângulos articulares do quadril (flexão/ extensão, adução/abdução, rotação interna/ externa), joelho (flexão/ extensão) e tornozelo (flexão/ extensão, adução/abdução, rotação interna/ externa) nos quatro instantes. Para verificar a diferença entre as amplitudes articulares nos instantes e a simetria entre os membros foi utilizada a estatística descritiva baseada em diagrama de caixa (boxplot). Resultados: Em relação ao instante, somente a amplitude de flexão/extensão do quadril esquerdo no instante de 5km foi significativamente menor do que no instante 20km. O membro esquerdo apresentou uma amplitude de movimento da flexão/extensão do quadril significativamente maior que o membro direito no instante de 20km, ressaltando uma assimetria no minuto final do teste. Conclusão: Os resultados sugerem que a articulação do quadril é a mais afetada nos momentos finais durante a realização da simulação da prova de contra- relógios, podendo até apresentar assimetrias entre os membros.
Palavras-chave Ciclismo, contra-relógio, análise cinemática
Forma de apresentação..... Oral
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